Embora tenha sido titular em importantes jogos do Brasil sob o comando de Tite, como o amistoso de março contra a Alemanha, o volante Fernandinho chegou à Copa do Mundo da Rússia como reserva, só entrando em campo nos instantes finais do jogo contra a Costa Rica, no lugar de Gabriel Jesus, quando a seleção vencia por 1 a 0, na última sexta-feira, em São Petersburgo.
Esse cenário, porém, tem chance de ser alterado para o duelo com a Sérvia, quarta-feira, em Moscou, pela rodada final do Grupo E da Copa. Afinal, as atuações irregulares do Brasil podem fazer Tite alterar a escalação. E o jogador do Manchester City poderia assumir a vaga de Willian, para o treinador retomar o esquema tático 4-1-4-1.
Outro ameaçado é Paulinho, sendo que Fernandinho também é visto como potencial reserva do lateral-direito Fagner, ao lado de Marquinhos, já que Danilo, o outro jogador da posição chamado por Tite para a Copa do Mundo, está lesionado e nem viajará para Moscou, palco do confronto com os sérvios.
Tite, porém, ainda não deu qualquer indicação sobre a escalação do Brasil contra a Sérvia. De qualquer forma, Fernandinho exaltou a força do elenco da seleção, lembrando que um reserva, o agora lesionado Douglas Costa, foi importante no triunfo por 2 a 0 sobre a Costa Rica.
“A seleção brasileira é um conjunto muito forte. Temos qualidades individuais que devem ser utilizadas a favor do coletivo. Como a gente viu, teve a entrada do Douglas, que entrou bem no segundo tempo e foi essencial no segundo gol. Essa é a força da seleção. Vamos precisar de todos contra a Sérvia”, afirmou Fernandinho em entrevista à CBF TV.
O volante também destacou a concentração e espírito de luta como fatores importantes para a seleção visando a sequência da Copa do Mundo. Ele usou como exemplo o confronto com a Costa Rica, em que o Brasil marcou os seus dois gols nos acréscimos do segundo tempo.
“O time conseguiu manter a tranquilidade, principalmente no segundo jogo, lutando até o último minuto, o que foi essencial para conseguirmos a vitória. Foi um jogo difícil e truncado, como contra a Suíça. Esse é o espírito que precisamos ter nessa Copa do Mundo, com luta e perseverança, pois muitos jogos vão ser decididos no fim”, disse.