A equipe de campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar e tornar inelegível o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Uma das ações movidas é dirigida ao corregedor-geral eleitoral Benedito Gonçalves e solicita a instalação de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) envolvendo Bolsonaro, o candidato a vice Walter Braga Netto (PL), os filhos do presidente, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), as deputadas federais Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF), o senador eleito Magno Malta (PL-BA) e os deputados federais eleitos Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO).
O argumento apresentado pelos advogados de Lula é o de que Bolsonaro e os políticos da base dele teriam cometido crimes eleitorais com a intenção de tirar a legitimidade do processo de votação e atentar contra a democracia. Os advogados acusam Bolsonaro e os parlamentares de abuso de poder político com o uso indevido dos meios de comunicação para manter o presidente no poder e pedem a cassação do diploma dos políticos investigados para que não possam assumir os mandatos em 2023.
Uma segunda ação ajuizada pede que o TSE investigue Bolsonaro e Braga Netto por concederem um pacote de benefícios ao eleitor para obter. Os advogados citam como exemplo a liberação de recursos em programas sociais de governo.