domingo, 10 de novembro de 2024
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Caminhoneiros afirmam que paralisação continuará

Depois de reunião com o presidente Jair Bolsonaro, caminhoneiros afirmaram nesta 5ª feira (9.set.2021) que as paralisações pelo país vão continuar até que sejam recebidos por Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente…

Depois de reunião com o presidente Jair Bolsonaro, caminhoneiros afirmaram nesta 5ª feira (9.set.2021) que as paralisações pelo país vão continuar até que sejam recebidos por Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado. Segundo os representantes da categoria, o preço dos combustíveis não foi tratado no encontro com o chefe do Executivo.

“A gente está aqui manifestando, representando um segmento da sociedade brasileira. A gente estabeleceu uma pauta, entregue [em] documento ao senador Rodrigo Pacheco no Senado e até o momento infelizmente não tivemos êxito nisso. Permanecemos no aguardo de ser recebido pelo mesmo“, disse o caminhoneiro autônomo Francisco Dalmora Burgard em entrevista na saída do Palácio do Planalto.

“Talvez existam algumas questões em relação a quanto tempo vai durar [a paralisação], eu já antecipo para os senhores, nós estamos aguardando ser recebidos pelo senador Rodrigo Pacheco. Até que isso seja realizado, estamos mobilizados em todo Brasil“, declarou.

Ele não detalhou quais são as reivindicações que desejam apresentar para Rodrigo Pacheco.

“Não temos nada em relação ao preço do combustível neste momento. Estamos mobilizados pelo direito de liberdade, direito de expressão, direito de manifestação. O povo brasileiro infelizmente está sendo impedido de se posicionar em muitas questões”, disse.

Segundo Burgard, a reunião com Bolsonaro foi uma “visita de cortesia“. O encontro durou mais de 3 horas.

“O presidente não nos pediu nada, nós estamos aqui em uma visita de cortesia, visto que viemos ao Senado e infelizmente até o momento não pudemos ser recebidos. Como nós estamos mobilizados aqui aproveitamos a oportunidade para estar com o presidente, que diga-se de passagem foi muito cordial“, afirmou.

Em Brasília desde 6 de setembro, os caminhoneiros pedem a destituição de todos os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

“A nossa pauta nunca foi com o presidente. Nossa pauta sempre foi STF via Senado. O Senado ele teria a obrigação de atender e tentar resolver a nossa questão, a insatisfação do povo brasileiro com o Judiciário“, afirmou o caminhoneiro Cleomar José Immich.

Os representantes da categoria estavam acompanhados dos deputados bolsonaristas Vitor Hugo (PSL-GO), Carla Zambelli (PSL-SP) e Bibo Nunes (PSL-RS). Os congressistas anunciaram que vão pedir um habeas corpus para Zé Trovão, líder do movimento de paralisação e alvo de mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

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