sábado, 23 de novembro de 2024
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Câmbio quebra e Valéria fica em 8°

Parece história de Fórmula 1, mas a verdade é que o câmbio tirou de Valéria Conceição qualquer chance de pódio na primeira etapa do Big Biker 2011, realizada no último…

Parece história de Fórmula 1, mas a verdade é que o câmbio tirou de Valéria Conceição qualquer chance de pódio na primeira etapa do Big Biker 2011, realizada no último domingo (27), em Itanhandu (MG).

A atleta da SEL/Hidroleve/Unifev/Facchini acabou ficando em oitavo lugar na prova, muito embora estivesse disputando as primeiras posições até o quilômetro 53. Entretanto, a partir daí a alavanca (tigger) do câmbio traseiro travou, o que impossibilitava as mudanças de marchas.

Contando apenas com o câmbio dianteiro, Valéria só conseguia trocar três das 27 marchas de sua bike. “Basicamente, eu precisava ficar parando para tentar fazer as mudanças manualmente e, com isso, fui ficando para trás”, conta, salientando que “no total, foram mais de 15 paradas até chegar ao ponto de apoio mecânico da prova, por volta do quilômetro 73, só que já não havia mais muito a fazer, e terminei a prova na oitava posição, com tempo de 5:08:03”, lamenta Valéria.

Agora, a atleta luta contra o tempo para deixar seu equipamento ajustado para este final de semana, quando volta ao solo mineiro, desta feira em Ipatinga, no Vale do Aço, quando é uma das selecionadas para o X. Terra, competição que reúne varias modalidades esportivas, como triatlon, corrida de montanha e mountain bike, prova que vale pontuação para o “ranking” brasileiro.
Sol e muito calor

Esses foram os dois ingredientes que atormentaram os atletas que competiram em Minas Gerais, principalmente para as mulheres da categoria Pró, que tiveram pela frente 94 quilômetros de percurso. Talento, equipamento e competência que fizeram com que Adriana Nascimento usasse toda sua experiência de mais de 20 anos no mountain bike para vencer a competição pela segunda vez consecutiva.

“Como sempre uma prova duríssima. Esse Big é big mesmo. Mas foi uma prova maravilhosa. Eu tenho experiência nesse circuito, já corri várias vezes, e sei que a parte final é a mais dura. Então, larguei com toda calma do mundo, no meu ritmo, e comendo sempre para manter o combustível. Eu acho que contou muito a experiência”, afirmou Adriana. Ela cruzou com mais de dez minutos a frente da segunda colocada, Mariana Carcute. Ela agora se dedicará à sua preparação para as seletivas dos Jogos Panamericanos e para uma ultramaratona na Polônia.

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