A Câmara de Fenandõpolis volta a ser reunir hoje a tarde para votar a liberação de R$ 1,9 milhão para a Prefeitura pagar fornecedores e a segudna parte do 13º salário de servidores.
O projeto será votado por decurso de prazo, sem parecer da Comissão de Finanças e Orçamento, presidida pelo versador Francisco Albuquerque.
Na sessão de terça-feira, 12, a falta do parecer gerou polêmica entre o verador e um grupo de servidores, que foi à Câmara protestar. Por terem vaiado o vereador durante a sessão, os servidores foram retirados do plenário pela Polícia, a pedido do presidente do Legislativo, vereador Alaor Pereira Marques.
O retorno do grupo à Câmara é “uma estratégia do Executivo de pressionar a Câmara”, na opinião dos vereadores Albuquerque e Manoel Sobrinhjo Neto. Eles afirmaram terça-feira que a pressão foi organizada por assessores da prefeita Ana Bim.
Albuquerque disse que não emitiu parecer porque, para ele, Ana Bim, agiu de má fé ao “embolar” liberações diferentes dentro do mesmo projeto.
Ontem a assessoria da Prefeitura emitiu uma nota negando qualquer participação nos distúrbios.
Catanduva
Na surdina, a Câmara de Catanduva vota hoje em sessão extraordinária dois projetos de lei que reajustam os salários de vereadores e assessores da Casa.
O mais polêmico deles é o que aumenta os ganhos dos parlamentares em 66,6%, dos atuais R$ 2,4 mil para R$ 4 mil.
O reajuste vale para a próxima legislatura, a partir de 2009, e corrige a equiparação do salário dos vereadores da cidade com os ganhos dos deputados estaduais.
O reajuste trará um impacto anual de R$ 18 mil reais aos cofres públicos.