Em menos de dois meses a Câmara de Fernandópolis enfrenta três acusações de irregularidades. A primeira foi do ex-vereador Edijair Martins Tosta, que apontou possíveis falhas na reforma do Palácio 22 de Maio. Mesmo sem ter investigações concluídas, a polícia admite que a contratação de empresas e a compra de aparelhos de ar condicionado foram absolutamente regulares.
O segundo caso é a suspeita de uma tentativa de pagar propina a uma vereadora de São João das Duas Pontes, para que ela mentisse sobre a realização de uma festa política. Rosimeire Jandoti, do PMDB de Duas Pontes, negou em depoimento no inquérito qualquer acusação contra o presidente da Câmara, Alaor Pereira Marques, e outras pessoas envolvidas.
O terceiro caso foi levantado pelo ex-vereador Francisco Arouca Poço, que quer cópias de notas fiscais da Câmara sobre a compra de um computador e a pintura de um painel, pela artista Plástica Ivani Saunders. Mais uma vez Alaor Pereira Marques afirma que não houve irregularidades e que todas as explicações serão dadas a Francisco Arouca Poço.
O presidente da Câmara disse que pretende deixar o cargo, em dezembro, com todas as suspeitas esclarecidas.
