Crippa afirma que enviará ofício ‘urgente’ para o prefeito
O presidente da Câmara Municipal, Marcos Crippa, recebeu na tarde da última sexta-feira uma denúncia anônima sobre novos casos de nepotismo na Prefeitura de Catanduva. Até agora, sete pessoas já deixaram seus cargos em virtude do Termo de Ajustamento de Condutas (TAC) firmado centre a administração e a promotoria pública local.
Pelo acordo e pela lei, ambos os órgãos tinham até 31 de dezembro para fazer demissões. A Câmara cumpriu a data limite, mas a Prefeitura, embora possa exonerar com data retroativa, até dias atrás vinha procedendo ao cumprimento do TAC.
Para Crippa, a pessoa que fez a denúncia conhece muito bem todos os casos que ainda permanecem na Prefeitura ferindo a lei antinepotismo.
“Embora seja anônima, vou passar ao prefeito os nomes citados, se são confirmados ou não”, anuncia.
Ele afirma que no início desta semana enviará um ofício em regime de urgência ao prefeito Afonso Macchione Neto. “Para mim, pelos nomes que foram citados e pelos cargos, o assunto é muito grave”, destaca.
Conforme publicações no Imprensa Oficial, jornal semanal da Prefeitura, foram demitidos em função de nepotismo Daniele dos Santos Menino, Fernando Almeida, Fábio Paglioto da Conceição, Karen de Almeida, Luis Roberto Benatti e Ronaldo Pinfildi. O médico Renato Eugênio Macchione (irmão do prefeito) pediu demissão do cargo assim que foi editado o TAC. Karen é funcionária efetiva; por ser irmã do secretário da Educação, Vicente de Paula Almeida Júnior, teve que sair do cargo de confiança.
