O presidente da Câmara de Fernandópolis, vereador Alaor Pereira Marques, admitiu ontem que estuda a possibilidade de retirar mais uma parte do orçamento do Poder Legislativo para impedir a desativação do Tiro de Guerra. A possibilidade, segundo o parlamentar, depende da aprovação de outros vereadores, como foi nas liberações para o esporte, bolsas de estudo e, recentemente, para a reconstrução de muros dos cemitérios. Eu não posso tomar nenhuma medida isoladamente, sem a aprovação dos vereadores”, resumiu Marques (PFL).
A retirada de partes do orçamento legislativo não interfere na autonomia dos poderes, segundo o advogado Ricardo Franco de Almeida, procurador jurídico da Câmara. “O Legislativo tem autonomia sobre a forma como utilizar o excedente do orçamento, podendo, assim, emitir repasses ao Executivo para o que julgar importante”, explicou.
O repasse para o Tiro de Guerra atenderia pedido do comando do Exército, que quer reforma e ampliação do prédio atual. A reivindicação vem sendo feita há quatro meses pelo sargento Severino Justino Felipe, chefe de instrução, à Prefeitura.