A mesa diretora da Câmara Municipal decidiu manter o texto original do projeto que prevê readequação salarial nos cargos preenchidos pelos médicos. O texto tem assinatura necessária para ir ao plenário em sessão extraordinária que será realizada nesta terça-feira, dia 23, a partir das 20h00.
A proposta será colocada em discussão juntamente com outros projetos que estão em pauta, à maioria do Pode Executivo. Até o momento, oito projetos devem ser analisados pelos 13 vereadores que já assinara a dispensa dos trâmites legal pelas comissões permanentes.
O principal texto da noite será o que autoriza a readequação salarial do prefeito André Pessuto (DEM) que possibilitara a readequação de todos os médicos que prestam serviço ao município de Fernandópolis.
A fixação do novo subsídio terá validade a partir de 1º de janeiro e não terá reajuste salarial ou reposição das perdas durante o período de 2021, tendo somente o benefício em 2023. Os demais funcionários em cargo efetivo ou comissionados devem receber um reajuste na casa dos 10%, mas nada está oficializado.
A proposta inicial da mesa é fixar os vencimentos do prefeito em R$ 25 mil e, consequentemente, elevar o salário dos médicos até este valor. Cerca de 20 profissionais devem ser beneficiados.
Um grupo de vereadores ameaçou propor uma emenda reduzindo para R$ 20 mil o teto máximo no município, o que iria na contra mão, já que, mantido o atual valor, o prefeito passará a receber em janeiro os mesmo R$ 20 mil, caso o reajuste salarial for acima dos 10%.
A votação deve ocorrer de forma nominal e justificada.