A Câmara Municipal de Fernandópolis aprovou, por unanimidade, o Decreto Legislativo nº 08/2023, que concede o título de cidadã fernandopolense à empresária Adriana Andrade Macedo.
Adriana é proprietária e administradora de empreendimentos comerciais, no ramo de calçados e supermercados, estabelecidos no município. Ela é reconhecida pela geração de inúmeras oportunidades de empregos para a população e expressiva distribuição de rendas para o município.
Além disso, Adriana também se destaca como cidadã exemplar e colaboradora voluntária em diversos projetos sociais e solidários, sem fins lucrativos. Ela está sempre atuante e disposta em bem servir à comunidade fernandopolense em geral.
A entrega oficial do título será realizada em ato solene a ser realizado pela Câmara Municipal, em data a ser definida.
Em entrevista, Adriana agradeceu o reconhecimento do município. “É uma honra receber esse título, que é um reconhecimento do meu trabalho e da minha contribuição para o desenvolvimento de Fernandópolis”, afirmou.
A empresária também destacou seu compromisso com a comunidade. “Sempre me dediquei a ajudar o próximo, e vou continuar trabalhando para fazer de Fernandópolis uma cidade ainda melhor”, disse.
A HISTÓRIA DE ADRIANA CONTADA POR ELA
Viúva de Raimundo Verdi de Macedo
Mãe de Pedro Paulo Verdi de Macedo (26 anos)
João Vitor Verdi de Macedo (24 anos)
Nascida em Taubaté/SP em 15/08/1970, cidade situada no Vale do Paraíba, onde viveu até seus 23 anos, em 1990 conheceu Raimundo, com quem se casou em 1993. Raimundo era filho de Miltis Verdi, pertencente à tradicional família de Fernandópolis, que atualmente reside em São José dos Campos. Após o casamento, mudaram-se para Fernandópolis.
Quando residia em Taubaté, trabalhava no Banco Mercantil de SP, mas não conseguiu transferência para Fernandópolis, chegando à cidade sem emprego. Raimundo então conversou com o Sr. Antonio Kawakame, proprietário da loja Kamedo Móveis, que abriu uma vaga como vendedora em 1994. Anteriormente, trabalhara como vendedora de calçados por alguns anos.
Cerca de 10 meses após iniciar seu trabalho como vendedora de móveis, já havia conquistado um bom número de clientes. Sentei-me com Raimundo e expressei meu desejo de abrir uma loja de calçados mais moderna do que as existentes na cidade. Raimundo, que trabalhava como Engenheiro Agrônomo, deu risada, pois não entendia nada de sapatos. Expliquei-lhe que tinha bons amigos proprietários de lojas de calçados em Taubaté que poderiam nos ajudar. Assim, começamos a Dri Calçados em 31/03/1995, inaugurando a primeira loja na Rua São Paulo, centro de Fernandópolis. Na época, eu e mais duas colaboradoras (Jerusa e Andreinha) tocávamos o negócio, que cresceu rapidamente. Em menos de dois anos, Raimundo teve que se juntar a nós na loja, passando a trabalhar na parte administrativa. Em seguida, inauguramos a loja em Catanduva e depois no Shopping Fernandópolis.
Em 2000, iniciei o projeto do CMEE – Conselho da Mulher Empreendedora, em parceria com a ACIF, no qual qualificávamos mulheres autônomas, orientando-as para desenvolverem um trabalho com excelência.
Em 2005, o então proprietário do antigo Supermercados Lusitana ofereceu-nos mudar nossa loja da Rua Brasil para o ponto do Lusitana. Nesse momento, sugeri a Raimundo que mantivéssemos o supermercado, pois era tradicional na cidade, o ponto era excelente, e poderíamos também criar um novo supermercado, mais moderno. Assim o fizemos.
Em 2008, tornei-me Presidente da Mantenedora do Colégio Coopere, onde meus filhos estudavam. A escola enfrentava muitos problemas e, com o grupo formado por mim, organizamos e recolocamos a escola como uma das principais particulares de nossa cidade. Fui presidente por duas gestões de dois anos, finalizando o trabalho em 2011.
Em 2009, tínhamos cerca de 300 colaboradores, sendo 200 apenas em Fernandópolis, e o restante nas cidades de São José do Rio Preto, Ribeirão, Araraquara e Catanduva.
Em setembro de 2009, uma tragédia invadiu minha vida, levando meu querido companheiro embora, deixando um enorme vazio.
Com o passar dos anos, as coisas se acomodaram, e veio o desejo de continuar a empreender, mesmo com todas as dificuldades e a ausência do meu companheiro.
Tirei então da gaveta outro projeto de loja de calçados. Em 2011, inaugurei mais uma loja na cidade, gerando mais 10 empregos. Em 2014, iniciei a construção da nossa filial do Pejo, no Jardim Antônia Franco, inaugurando a tão sonhada loja em 2015, gerando cerca de 60 novos empregos.
Atualmente, geramos 60 empregos na cidade, entre o Pejo e as lojas da Dri Calçados.
