sexta, 15 de novembro de 2024
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Calor e seca causam prejuizos à cafezais

A ação de uma massa de ar seco manteve o tempo seco em todo o Estado de São Paulo, com chuvas de importância agronômica apenas no Vale do Ribeira. Nas…

A ação de uma massa de ar seco manteve o tempo seco em todo o Estado de São Paulo, com chuvas de importância agronômica apenas no Vale do Ribeira. Nas demais regiões, a temperatura continuou em elevação, chegando a 35 graus em Iguape, Guaratinguetá, Votuporanga e Ilha Solteira. A umidade do ar também manteve a tendência de queda, permanecendo abaixo de 30% nos horários mais quentes do dia em todo o Estado.

Depois do excesso de chuva em julho, agosto foi mais seco que a média histórica, sem registro de precipitação em boa parte do Estado nos últimos 30 dias. A estiagem, associada ao calor, baixou ainda mais a umidade do solo, para menos de 35%, na maioria das localidades. Apenas Taquarivaí e Iguape têm reserva hídrica acima dessa marca.

Essa condição manteve elevada a demanda hídrica nas áreas de produção de hortaliças e legumes de Mogi das Cruzes, Piedade e Sorocaba e nas lavouras de tomate de Guaíra e Apiaí.

A irrigação também tem sido utilizada intensamente nas parreiras em fase de colheita de Jales, Urânia e Fernandópolis. Em Jundiaí, Valinhos e Indaiatuba, as parreiras ainda estão em fase de brotação, mas a irrigação também vem sendo necessária para garantir o desenvolvimento das plantas. O calor e a estiagem também têm prejudicado os cafezais, que tiveram a florada antecipada para agosto, em decorrência das chuvas de julho. Nessas áreas, parte das flores já foi abortada por causa da baixa umidade do solo, com efeitos sobre a próxima safra.

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