Não é cedo como muitos pensam. A corrida para uma vaga à Câmara de Vereadores para o próximo já começou. Existe até muro reservado para propaganda, é o que analisa o cidadão Edeval Curitiba Correa dentro de sua filosofia política. Participante de movimentos partidários, Curitiba faz um prognóstico sobre as eleições municipais em Catanduva.
Como presidente da Partido Republicano (PR), o antigo PL, Curitiba baseia-se também no número de pessoas que o tem procurado para sair candidato a vereador pelo partido. “Se houver 11 vagas para vereador em 2009 serão aproximadamente 300 candidatos; havendo 17 cadeiras serão 400 os candidatos a vereador”, sentencia.
Há uma Proposta de Emenda à Constituição, a PEC, a ser votada no Congresso Nacional para que Câmaras Municipais tenham número de cadeiras de acordo com a população. Catanduva, com 120 mil habitantes, se a PEC for aprovada, voltará a ter 17 vereadores.
Um fator exponencial é citado por ele para tantos candidatos. “O maior atrativo, sem dúvida, é o salário de R$ 4,8 mil que o vereador ganhará a partir 2009”.
De acordo com Correa, a eleição de vereador é um investimento. “Tem candidato fazendo uma certa poupança para disputar; afinal, são R$ 230 mil em apenas quatro anos”.
Curitiba faz prognóstico de quantos votos o candidato precisará. “Dependendo da legenda e sendo 17 cadeiras na Câmara com cerca de 500 votos ele se elegerá; é lógico que, com 11 vagas, como tem agora, será preciso o dobro disso”. No caso de 11 vagas, cada partido pode lançar no máximo 15 candidatos, sendo que seis devem ser reservada para mulheres. Lembra que o coeficiente eleitoral não mudará. “Dependendo do partido do vereador, mesmo com elevado número de votos, não entrará”. A exemplo do que ocorreu com Ricardo Noveli, o segundo mais votado nas eleições de 2004, quando teve mais de 1,8 mil votos e ficou suplente de Daniel Palmeira, que teve 2,3 mil votos.
