quinta, 21 de novembro de 2024
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Caixa misteriosa é encontrada em praia e intriga pessoas

Uma “caixa misteriosa” intrigou pessoas que passaram pela praia do Sossego, em Itamaracá, no Grande Recife. Até a manhã desta quarta-feira (1º), o objeto permanecia no local. De acordo com…

Uma “caixa misteriosa” intrigou pessoas que passaram pela praia do Sossego, em Itamaracá, no Grande Recife. Até a manhã desta quarta-feira (1º), o objeto permanecia no local. De acordo com o servidor público Adeilson de Souza, o material foi visto desde a véspera de São João, no dia 23 de junho. “Eu estava passeando com minha filha quando encontrei. Até hoje [1º], ainda não foi retirado”, afirmou. Uma situação semelhante foi registrada em Ipojuca, no Litoral Sul do estado.

Procurado pelo G1, o 3º Distrito Naval da Marinha, responsável pelo litoral de Pernambuco, informou não ter registrado acidentes náuticos na região que justifiquem o aparecimento dos pacotes sem identificação. Até o momento, as Capitanias dos Portos envolvidas acompanham a situação.

Segundo a prefeitura de Itamaracá, as caixas são de látex e se assemelham às outras que apareceram no litoral em 2018. “Na ocasião, a Polícia Federal emitiu um laudo informando que essas caixas não contêm nenhum risco à população e podem ser utilizadas para reciclagem”, disse na nota.

A orientação da Secretaria de Meio Ambiente do município é de avisar o órgão para a retirada das caixas. A população pode entrar em contato por meio do WhatsApp no número (81) 98161-7402.

Natureza dos fardos

Em outubro de 2018, a Diretoria de Controle de Fontes Poluidoras da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) investigou a possibilidade dos fardos serem equipamentos usados para amenizar o impacto de navios ao atracar em portos.

Pesquisadores do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará (UFC), concluíram que os pacotes eram provenientes de um navio alemão que naufragou no litoral nordestino em 1944.

A descoberta ocorreu durante pesquisas para tentar identificar a origem das manchas de óleo que surgiram no litoral do Nordeste. O navio naufragou entre 1º e 4 de janeiro de 1944, mas só foi descoberto mais de 50 anos depois, em 1996, a cerca de mil quilômetros do litoral.

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