Investigação
O Ministério Público Federal e a Polícia Federal (PF) definiram estratégia para investigar pessoas que receberam auxílio emergencial em tempos de pandemia de maneira irregular. Em um primeiro momento, o Ministério da Cidadania e Caixa Econômica Federal farão o cruzamento de dados e aplicarão filtros de pesquisa. Renda, patrimônio pessoal e participação em empresas serão considerados na análise.
Trâmite
Após a Caixa confirmar que há indícios de fraude, o caso será enviado à Polícia Federal para apurar possíveis ações de grupos criminosos que usaram documentos de outras pessoas para golpes. Posteriormente, casos pontuais de pessoas sem necessidade em receber o auxílio também virarão alvo da PF.
Servidores
Em casos de servidores civis ou militares, os casos serão enviados aos órgãos para apuração disciplinar interna. Caso seja confirmado que um servidor recebeu o auxílio, o órgão deverá comunicar o MPF para abertura de procedimento que pode resultar em ação penal. Segundo a PF, pessoas que receberam auxílio sem necessidade responderão por estelionato majorado.
Prefeitura de Rio Preto
A Secretaria de Administração de Rio Preto notificou 16 servidores que supostamente receberam o auxílio emergencial. O secretário Luis Roberto Thiesi aguarda o contraditório dos servidores. Ele lembra, inclusive, que pode ocorrer casos de golpes de criminosos com CPF de terceiros. A PF de Rio Preto também tem uma lista de suspeitos de irregularidade. São pessoas que, segundo o delegado-chefe Cristiano Pádua, moram em condomínios de alto padrão e têm carros de luxo, mas estão na lista de beneficiários.