O autismo é um tipo de disfunção global que interfere na capacidade do ser humano de se comunicar, estabelecer relacionamentos com outros indivíduos e no comportamento como um tempo. Um estudo realizado no Canadá conseguiu revelar que os cachorros podem ajudar no tratamento de crianças com autismo.
Estudos realizados
A Universidade de Montreal que fica localizada no Canadá realizou uma pesquisa que envolvia cães e crianças com autismo. Crianças com autismo apresentam um elevado nível de cortisol circulante. Esse hormônio é responsável pelo estresse e pela ansiedade e é detectado através de exames laboratoriais feitos com a saliva do indivíduo.
O que se observou durante a pesquisa foi o nível de estresse que as crianças portadoras de autismo apresentaram. Esse nível foi medido em 3 situações distintas: antes, durante e depois da criança conviver com o cachorro. Os pais ficara responsáveis em preencher um formulário indicando o comportamento dos filhos durante as etapas.
Depois que essas etapas foram finalizadas, os pesquisadores analisaram os questionários que foram preenchidos pelos pais. Um conclusão muito importante foi que antes da presença do cachorro, 33 comportamentos problemáticos foram identificados. Durante a presença do animal, apenas 22 estavam presentes.
Outro estudo feito aqui no Brasil também confirmou a importância dos cachorros no tratamento de pessoas com autismo. Daniel Ribeiro Jansen Ferreira, foi o primeiro autista a defender uma tese de mestrado aqui no nosso país. O seu estudo foi justamente sobre a ajuda que os cachorros oferecem para o tratamento de crianças com autismo.
O próprio Daniel foi o material de estudo. Ele ganhou uma labradora quando tinha 25 anos de idade e foi notável como a sua relação com as outras pessoas começou a melhorar. Ele ganhou mais confiança, ficou menos agressivo e passou a abraçar outras pessoas, algo que ele nunca havia feito antes de ter o contato com o cão.
ONG Ateac
A ONG Ateac (Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas) foi fundado pela mãe do Daniel, a senhora Sílvia Ribeiro Jansen Ferreira. Ela viu a notável melhora do filho e abriu a ONG para que outras mães pudessem ter a mesma alegria que ela. Hoje, a ONG conta com 700 autistas e vários funcionários voluntários.