domingo, 10 de novembro de 2024
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Caçado pelo pai da vítima, estuprador é condenado a 15 anos de prisão

A Justiça de Birigui condenou A.O., 35, a 15 anos, quatro meses e dez dias de prisão por ter estuprado e roubado uma jovem de 21 anos em 2005. O…

A Justiça de Birigui condenou A.O., 35, a 15 anos, quatro meses e dez dias de prisão por ter estuprado e roubado uma jovem de 21 anos em 2005. O crime aconteceu diante do namorado da vítima.

A sentença foi dada pelo juiz da 1º Vara Criminal de Birigui, Adriano Pinto de Oliveira, na noite desta quarta-feira (11).

Em 2005, a jovem, filha caçula do empresário J.M.C., 57, de Birigui, estava com o namorado em uma avenida da cidade quando foi abordada por dois homens que os levaram de carro a uma rua vazia, onde ela foi estuprada.

A.O. foi preso pela Interpol (polícia internacional) em Lisboa, no final do ano passado, e em seguida extraditado ao Brasil, onde ficou preso na Cadeia de Penápolis , até ser transferido para a Penitenciária de Andradina , onde segue até hoje.

Após o crime, o pai da vítima iniciou uma caçada ao autor do crime que durou sete anos. Em 2007, o caso foi arquivado pela Justiça, mas o empresário continuou com sua investigação até encontrar uma forma de provar que A.O. era o culpado pelo crime.

A.O. se mudou para Portugal, mas deixou um filho em Birigui. Com autorização da mãe da criança e uma decisão judicial, em 2009 um exame de DNA provou que o pai da criança era a mesma pessoa que havia estuprado a jovem.

Com os resultados, a Justiça expediu um mandado de prisão em julho de 2010.

A Interpol levou dois anos para conseguir encontrar A.O., que foi preso em Lisboa no fim do ano passado.

O pai da vítima disse que não ficou satisfeito com o resultado do julgamento. “Achei muito pouco. Pensei que ele pegaria no mínimo 20 anos. Pelo que ele fez, pelos crimes que praticou é muito pouco”.

“Me senti com dever cumprido porque acho que um pouco de justiça foi feita. Mas acho que daqui a pouco ele estará solto de novo e isso aí não passa”, disse o empresário, que completou: “Não vou recorrer na sentença porque acho que não vale mais a pena correr atrás disso”.

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