Pelo terceiro dia consecutivo, o Corpo de Bombeiros de Catanduva realizou buscas durante todo o dia de ontem, com o objetivo de localizar o corpo de Karina Cerejo Cândido Roberto, 23 anos, desaparecida desde a forte chuva que caiu em Catanduva, na manhã de terça-feira (dia 5).
Segundo informações do comandante dos bombeiros, 2º tenente José Luciano Val, dez homens, divididos em duas equipes, trabalharam nas buscas.
Seis bombeiros estavam a pé, para verificar as margens do Rio São Domingos, e quatro de barco, para fazer a varredura desde as imediações da Usina Cerradinho até o município de Catiguá, com o uso de equipamento cujas características são semelhantes a uma âncora chamado “garatéia”.
No período da manhã, o trajeto percorrido a pé pelos bombeiros levou em média quatro horas até chegar a Catiguá. A equipe que desceu o rio com o barco completou o percurso em duas horas.
Ainda pela manhã, uma outra equipe dos bombeiros encontrou na galeria de água pluvial ao lado do posto Pioneiro, na Avenida Olímpia (local do suposto acidente), vísceras, ou seja, um “bucho”.
Em seguida, foi acionada a Polícia Militar que permaneceu no local até a chegada da Polícia Técnica.
Posteriormente foi verificado que o órgão era de um animal, fato que descartou a hipótese de pertencer a um ser-humano.
Os maiores problemas enfrentados pelo Corpo de Bombeiros são os locais no rio prejudicados por entulhos e objetos, o que dificultou a passagem da equipe, bem como a localização do corpo da vítima.
“Chegamos a encontrar diversas garrafas e vasilhames, bolas, ferro, madeira, capacete, brinquedos e entulhos em geral. Por esse motivo dividimos as equipes em barco e a pé, há pontos do rio que são intransitáveis para a embarcação”, explicou o comandante.
O trabalho de resgate continuará até que o corpo da vítima seja localizado.
“Acreditamos que em breve teremos novidades. Se o corpo estiver submerso ele irá boiar nas próximas horas. O rio está raso, porém a visibilidade é péssima. Amanhã (hoje) iniciaremos as buscas às 6h30 com duas equipes”, concluiu Val.
A reportagem do Notícia da Manhã acompanhou os bombeiros em alguns trechos do rio e pôde constatar o volume de entulhos espalhados pelo local em prejuízo do trabalho de resgate.
