O custo de vida do brasileiro disparou, nos últimos dias.
O avanço foi de nada menos que 1,86 por cento, na segunda medição de outubro do Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas.
O indicador também é chamado de inflação do aluguel, já que é com base nele que é reajustada a maioria dos contratos de locação de imóvel, no País.
No acumulado dos últimos 12 meses, os preços, de uma forma geral, subiram mais de 10 por cento.
Pra chegar ao resultado final, a FGV levou em conta três parâmetros.
Primeiro, os preços cobrados diretamente dos consumidores na hora de pagar as despesas do dia a dia. Neste caso, a alta foi puxada, em primeiro lugar, pelo aumento do bujão de gás, que chegou a 11 por cento. Seguido, por exemplo, pelo plano de saúde, as refeições fora de casa, a gasolina e a passagem de ônibus.
O segundo indicador é o custo da construção civil, que avançou 0,14 por cento.
E, por fim, os preços cobrados de quem produz, já que as empresas também sofrem com a crise. A alta nesse caso foi puxada por matérias primas como a soja e o milho em grão, assim como o minério de ferro.
