O goleiro Bruno Fernandes, de 35 anos, foi até a delegacia após seu primeiro treino com a tornozeleira eletrônica e registrou um boletim de ocorrência (B.O), na noite desta terça-feira (08). Ele alegou que o aparelho machucou seu tornozelo durante o treinamento e pediu um exame de corpo de delito.
Depois da avaliação, os advogados conseguiram uma liminar para suspender o uso contínuo do equipamento. Com essa decisão, por um período de 30 dias, o atleta vai poder tirar a tornozeleira duas horas antes de treinar e atuar em partidas e recolocá-la duas horas após o término das atividades.
Bruno foi condenado a mais de 20 anos de prisão pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Em 2019, o jogador ganhou direito ao regime semiaberto devido ao cumprimento do tempo necessário para progressão de pena. Em meio a uma onda de protestos, o goleiro foi contratado pelo Rio Branco Football Club, o “Estrelão”, do Acre, no final de julho de 2020.