sábado, 28 de dezembro de 2024
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Brinquedos de parque se movimentam sozinhos e intrigam moradores

Os brinquedos de um parquinho infantil se movimentam freneticamente em alta madrugada, acompanhados do ranger ininterrupto de suas ferragens. O inusitado é que neles não se vê nenhuma criança. Nos…

Os brinquedos de um parquinho infantil se movimentam freneticamente em alta madrugada, acompanhados do ranger ininterrupto de suas ferragens. O inusitado é que neles não se vê nenhuma criança. Nos últimos dias em Olímpia e região só se fala no parquinho fantasma depois que as imagens foram parar na internet.

O vídeo de 30 segundos foi gravado pelo vereador João Paulo Morelli, morador no distrito de Ribeiro dos Santos, em Olímpia. Foi que ele fez o registro, ao ser acordo pelo barulho do parquinho, próximo à sua residência, como se estivessem sendo utilizados por pelo menos três ou quatro crianças, resolveu conferir;

A equipe do jornal Folha da Região publicou que o vereador João Paulo, que gravou o vídeo, contou que estava dormindo em sua casa, em frente ao parquinho infantil, e, por volta da 1h17 ouviu seu cachorro, da raça Rottweiller, latindo muito e ele então saiu para ver o que era.

Ao abrir a porta da sala se deparou com o barulho dos brinquedos no parquinho que estavam em movimento. Três ao mesmo tempo, inclusive um deles, um balanço, mais de 10 metros de distância dos outros dois.

João Paulo chegou a achar que poderia ser alguém que tivesse utilizado os brinquedos e deixado o local instantes antes dele abrir a porta de sua casa. Mas quando se deu conta do horário, quase duas horas da madrugada, entendeu que a possibilidade seria muito remota.

Então o vereador se lembrou que outras pessoas haviam relatado o mesmo caso. “O cachorro estava bastante alterado, latindo. Ele fica nos fundos de casa. Tem um pedaço de alambrado que ele consegue visualizar a praça central de Ribeiro dos Santos. Eu moro em frente à praça, do parquinho”, diz o vereador, ao gravar outro vídeo para explicar.

“O que aconteceu? Saí lá fora, perguntei: ’uai, Barão, o que tá acontecendo?’ Meu cachorro, brincando com ele, né? Ele não parava de latir, no sentido da praça. Então saí na frente, não vi nada. Escutei um barulho, nhek… nhek, nhek… nhek. Pensei: será que tem gente uma hora dessa no parquinho?”.

O vereador diz que voltou para dentro de casa, para beber água. “Aí eu lembrei que já teve alguns relatos de alguns policiais que já viram, inclusive quie já filmaram. o guarda que trabalha aqui, da Prefeitura, algumas pessoas. Aí saí e resolvi filmar aquela cena. Eu estava meio sonolento, parece que tinha visto só a gangorra, mas aí já vi três brinquedos em movimento. Tive uma sensação que não foi muito boa. Desliguei o celular e voltei pra cama. Mesmo eu deitado na cama, escutava ainda o nhek… nhek… nhek… do parquinho. Aí enviei pros amigos, perguntando”.

Mais mistério no jornal

O jornalista José Antônio Arantes, em seu programa Cidade em Destaque, pelo Face, Youtube e pela Rádio Cidade, ao repercutir e exibir o vídeo, acabou registrando também um fato que o deixou preocupado. O âncora, após ler a matéria e exibir o filme várias vezes, pediu para os seus ouvintes que postassem mensagens no Facebook e no Youtube dizendo o que achavam do fato.

O jornal noticiou que foram várias mensagens, inclusive de pessoas que já foram moradoras de Ribeiro dos Santos relatando que no distrito existem muitas histórias misteriosas que os mais antigos contam. Um dos ouvintes acabou postando que poderiam ter sido algumas crianças (vivas ou espíritos) que teriam acabado de usar os brinquedos e deixado o local minutos antes de o vereador gravar as cenas.

O jornalista Arantes então passou a mostrar o vídeo novamente para entender se a versão do ouvinte seria plausível. Logo após fazer a constatação que durante os 30 segundos da gravação os brinquedos permaneciam na mesma velocidade, e descartar algumas hipóteses, os softwares que utiliza para transmitir seu programa nas páginas do Face e do Youtube começaram a retransmitir frases entrecortadas como se tivessem transformado o programa numa câmera de eco (looping).

Arantes disse nesta quinta à reportagem do DL News que, embora não acredite ser algo sobrenatural, “é muita coincidência”. O jornalista afirmou que um profissional de tecnologia da informação (TI) disse que se tratou de “um delay”, que provocou uma sobreposição de sons. “É possível acontecer isso. Mas para isso eu precisaria ter acionado três ou quatro teclas ao mesmo tempo, e eu não toquei no teclado. Fiquei meio atordoado. Claro que não foi nada espiritual, mas é muita coincidência”.

Outras repercussões

Em sua edição do último sábado, a Folha da Região, dirigida por Arantes, repercutiu a polêmica, ouvindo pessoas de diversos segmentos religiosos para tentar achar uma explicação. O pároco da Igrejinha, Frei Lucas Lise disse acreditar que tudo não passa de uma brincadeira, mas se não for a explicação estaria na parapsicologia e até indicou para quem estiver preocupado com o problema, assistir aos vídeos do Padre Quevedo no YouTube.

Outra personalidade ouvida pelo jornal, o Babalorixá Hiago Pires Pimenta, acredita que foi “alguém que foi ali e montou toda aquele situação, ou fruto da mente humana que também tem poderes, porque espíritos têm contato com a gente sim, mas nem sempre desta forma tão física, tão bruta como foi ali”, explicou.

Para Sônia Regina Pinto Guerra, do Centro Espírita Fora da Caridade Não Há Salvação, embora não tenha presenciado ou estudado a situação, a possibilidade de ocorrer esse tipo de fenômeno existe. Os espíritos tiram energia de outras pessoas vivas que têm mediunidade. Às vezes até de pessoas que são médiuns e não sabem.

A evangelista Jurema dos Santos, da igreja Ministério Resgate de Olímpia, por sua vez, explicou que se não for brincadeira de alguém, pode ser obra de Satanás. “Já tive a experiência de algumas pessoas irem à casa de alguém, e o demônio se manifestar e querer fazer coisas. E em nome de Jesus, a gente expulsá-lo, e mandar ir embora”.

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