O eleitor que não aprova o “quanto pior, melhor”, a eleição de corruptos e não gosta de brincar com o capiroto deve estar decidido a alijar o PSD e seu séquito de mutreteiros da vida pública, na eleição de amanhã. É o que apontam reportagens e pesquisas de intenção de voto feitas nas maiores cidades do país, onde o partido de Gilberto Kassab não tem chances de eleger prefeitos, igualzinho ao que ocorre com o PT e outros partidos comunistas. A rejeição ao PSD 55 será uma resposta pesada de brasileiros sérios ao partido que sustenta a “coligação” do STF com o governo lula e que, por meio disso, legaliza barbaridades que se repetem “neste paiz” desde a volta do PT ao Palácio do Planalto.
Por que isso?
Não votar em candidatos que têm o 55 na inicial de seus números é botar o PSD para fora da política em âmbito das cidades e preparar o alijamento total em 2026, na votação para presidente, governadores, deputados e senadores. Ou seja, fazer um limpa total do partido que apoia o governo e sustenta o mandato de ministros do STF a custa de muito dinheiro público, carimbado como emendas parlamentares.
O caminho da rua
Com a possível derrocada do PSD nestas eleições, a culpa será jogada pesadamente nas costas de Rodrigo Pacheco (MG), o protetor de Alexandre de Moraes no Senado, e de Gilberto Kassab, o contratante do hacker Patrick Brito para grampear o então desconhecido Adélio Bispo, em maio de 2018, cinco meses antes da facada em Jair Bolsonaro.
Ladrão que rouba…
Piada pronta. Um carro do Gabinete de Segurança Institucional, da Presidência da República, foi roubado ontem à tarde, em frente a uma escola de São Bernardo do Campo (SP), onde lula deve votar neste domingo. Os ladrões também levaram documentos, credenciais dos agentes, celulares e coletes à prova de balas. Detalhes: o carro era alugado e era dirigido por uma mulher que não trabalha no GSI.
O amor voltou
O número de pessoas vivendo nas ruas triplicou, entre janeiro do ano passado e julho de 2024, segundo dados do mesmo governo que se vangloria de ter tirado bilhões de brasileiros do mapa da fome. A comparação é com o governo anterior e foi feita pelo inútil Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Os dados
Nos 15 meses do governo do amor, o total de famílias sem casa passou de 194,3 mil para 291,4 mil – um aumento de 97,1 mil. Durante todo o mandato de Jair Bolsonaro, o ministério registrou aumento de 77,5 mil famílias morando nas ruas. A média mensal saltou de 1.660 no governo do ódio para 5.264 no governo do love.
Calados
A revelação de tanto amor está em uma reportagem publicada ontem pela revista Oeste. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania não responderam pedidos de explicação sobre as possíveis causas deste progresso do governo lula 3.
Bloqueio do X-Twitter
Mais de 24 horas depois de cumprida a exigência de Alexandre de Moraes para depósito de R$ 28,6 milhões no saco sem fundo das contas da Justiça, o STF ainda não liberou o funcionamento da rede social X-Twitter. Pelo caminhar do trato com este caso, o príncipe da verdade absoluta deve emperrar a volta da plataforma ao ar só na segunda-feira, um dia após as eleições de amanhã.
Interferência explícita
Contumaz em decisões abusivas e ilegais, Alexandre de Moraes deve manter o bloqueio enquanto lhe interessar para interferir impunemente nas eleições, como fez em 2022. A denúncia foi feita nesta sexta-feira (4) por Jair Bolsonaro em uma live com mais de 50 mil pessoas online em apenas um canal.
Puro interesse
Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo (SP), finalmente se declarou favorável ao impeachment de Moraes. Ele se negou a falar do assunto durante toda a campanha e só se manifestou nesta sexta, certamente em busca do voto do eleitor que também quer dar um pé na bunda do ministro.
Novidade zero
O procurador-geral da República, Paulo Gonet – que já foi sócio de Gilmar Mendes – pediu o arquivamento de um inquérito da PF que indiciou os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (MDB-AM) pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O caso também envolve o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR). O trio teria recebido propina para favorecer no Congresso Nacional o antigo grupo Hypermarcas, atual Hypera Pharma, em contratos com o governo de Dilma Rousseff.
O que a PF não perguntou
A Polícia Federal deixou de fazer ao menos duas perguntas básicas à ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) no depoimento que fez, nesta semana, no inquérito que apura casos de assédio sexual cometidos por Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos.
- Por que os crimes não foram denunciados antes, já que as investidas de Silvião estariam ocorrendo desde 2022?
- Quem mais do governo, além de janja da Silva, sabia do caso?
A FAB no bolso
Ao defender a compra de um avião tão luxuoso quanto caro para os passeios do casal real lula e janja, o comanda da Aeronáutica ignora que o Aerolula, comprado pelo presidente comunista em seu primeiro mandato por R$ 400 milhões, chegou neste ano à metade de sua vida útil. O avião desejado pelos pombinhos custa R$ 700 milhões. Detalhe: lula e sua gangue já torraram R$ 1,4 bilhão em viagens neste governo do amor.