sexta, 25 de outubro de 2024
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Brincadeira quase termina em tragédia

Uma lei estadual sancionada há um ano prevê a elaboração de um termo circunstanciado e até multa, no valor de aproximadamente R$ 70, para quem fizer uso do cerol (mistura…

Uma lei estadual sancionada há um ano prevê a elaboração de um termo circunstanciado e até multa, no valor de aproximadamente R$ 70, para quem fizer uso do cerol (mistura de vidro moído e cola) em linhas de pipas, mas a punição parece que não inibe a decisão e a atitude de diversas crianças, adolescentes e também adultos de continuarem colocando em risco a vida de outras pessoas.

A falta de conscientização, que culmina na infração, justificada apenas como uma “forma de brincar”, mais uma vez quase terminou em tragédia em Votuporanga, na tarde de ontem.

O tapeceiro Anderson Carlos de Souza, 24, só não sofreu uma lesão mais grave no pescoço, que poderia ter lhe causado a morte, porque agiu rápido, quando percebeu que havia se enroscado em uma linha com cerol, que por sorte, bateu primeiro em seu capacete. No entanto, mesmo tendo sido superficial, o ferimento no pescoço é a prova do estrago que a mistura proibida de vidro moído com cola é capaz de fazer.

A vítima, que seguia com sua moto Yamaha RD 135, vermelha, pela Avenida Francisco Bueno Baeza, no sentido bairro da Estação ao Matarazzo, assim que se feriu, visualizou dois meninos que brincavam de pipa no local e conseguiu segurar um deles, até que a Polícia Militar, acionada logo em seguida, chegasse lá. No entanto, posteriormente, um menor acabou delatando o outro e ambos foram levados ao 3º Distrito Policial, onde o Ato Infracional foi registrado.

Há exatamente seis meses, dia 4 de julho de 2007, no mesmo local, outro motociclista foi vítima do cerol. Para suturar o ferimento causado no pescoço da vítima, foram necessários 15 pontos.

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