De acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o contribuinte trabalha, em média, 157 dias por ano só para pagar impostos. São mais de cinco meses.
Ao todo, 40,5% de tudo que o trabalhador receber este ano vai entregar ao governo até o fim de dezembro por meio de impostos, tributos e contribuições.
Saúde, educação, segurança são direitos básicos. Todo brasileiro deveria ter acesso a eles, mas faltam eficiência e qualidade. Quem paga a conta de todos esses maus serviços é o trabalhador. Cinco meses de trabalho vão para os impostos.
No resto do ano, tudo que entra na conta é gasto com os mesmos serviços essenciais a que todo brasileiro deveria ter acesso – como saúde, educação e segurança – na rede particular. Quem pode paga, mas a maioria tem mesmo que enfrentar um tormento diário. Na saúde, então, os gastos são surpreendentes.
Tudo custa muito: escola particular, plano de saúde, previdência privada ou transporte particular. Quando o serviço público, que deveria atender a todos os brasileiros, não funciona ou funciona mal, quem resolve pagar pelos serviços essenciais tem um rombo no orçamento doméstico.