O brasileiro Fernando Vieira Campello, 24, foi encontrado morto no mar nesta terça-feira (3) em Bali, na Indonésia.
Ele estava desaparecido desde a noite de sexta-feira (30), depois de ter participado de uma festa na ilha de Gili Trawangan, uma pequena ilha a leste de Bali.
Campello se afogou sozinho no mar, segundo a Folha apurou. Não havia sinais de violência no corpo.
O brasileiro morava com a mãe, Luciana Vieira, em Gold Coast, no norte da Austrália, e estava passando férias na Indonésia. Nos últimos dias, a mãe e os amigos fizeram uma campanha pelas redes sociais para localizar Campello.
Em sua página no Facebook, Luciana publicou várias mensagens: “Por favor, gente! Parem de me falar o que tenho que fazer! Eu estou fazendo de tudo pra encontrar meu menino! Não estou aguentando mais!”. No fim de semana, ela viajou para a Indonésia para ajudar nas buscas pelo filho.
De acordo com o jornal “Gold Coast Bulletin”, testemunhas disseram que Fernando começou a se sentir mal durante a festa e decidiu voltar para o hotel.
O jornal destaca ainda que um amigo, que havia consumido o mesmo tipo de bebida que Campello, também começou a passar mal e voltou a pé com o brasileiro, que começou a ficar paranoico e a falar que podia ouvir vozes.
No dia seguinte, os amigos de Fernando não o encontraram no quarto do hotel. Eles avisaram as autoridades locais e os familiares sobre o seu desaparecimento.
Em entrevista à GloboNews, a namorada de Fernando, Luana Martins, confirmou que ele estava em uma festa com cerca de dez amigos e teria decidido voltar ao hotel, pois se sentiu mal. Ela disse também que ele foi acompanhado por um desses amigos, mas a dupla se perdeu pelo caminho.
“A gente não sabe o que aconteceu no meio do caminho, eles tinham bebido um pouco. O amigo dele está muito nervoso, muito desesperado. Parece que eles se desprenderam na volta e o Fernandinho acabou desaparecendo, não se sabe como. Ele estava bem, a gente não sabe o que aconteceu, se ele teve alguma crise”, relatou Luana.
A mãe de Fernando disse que contatou consulados australianos e brasileiros para ajudar nas buscas ao filho, mas destacou ao jornal “Gold Coast Bulletin” que não estava recebendo apoio das autoridades locais.
“Eu não tenho nenhuma ajuda aqui da polícia (local)”, disse Luciana, que juntos com amigos de Fernando rodavam pela ilha de bicicleta com cartazes e foto do rapaz nos últimos dias. “Estamos por nossa própria conta aqui”, concluiu Luciana.
