O Brasil ultrapassou a marca de 500 mil casos prováveis de dengue em 2024. Segundo balanço do Ministério da Saúde, até segunda-feira (12), foram contabilizados 512.353 ocorrências possíveis da doença – número quatro vezes maior quando comparado com o mesmo período de 2023 (128.842). Em relação às mortes, 75 foram confirmadas.
O estado de Minas Gerais continua liderando o número de casos prováveis, com cerca de 171 mil registros. Em seguida, aparecem São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403), Paraná (55.532), Rio de Janeiro (39.315), Goiás (31.809) e Espírito Santo (14.107).
Em meio ao cenário, Centros de Operações de Emergências (COE) de combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, foram instalados na maioria dos estados, assim como tendas de atendimento.
Na quinta-feira (8), o Ministério da Saúde iniciou a distribuição do primeiro lote de vacinas contra a doença. A imunização será realizada em 521 municípios selecionados, começando por crianças de 10 e 11 anos.
Enquanto o imunizante não está disponível para todos os públicos, a pasta recomenda a adoção de medidas preventivas para evitar o mosquito Aedes aegypti.
Entre as orientações, está a eliminação de água parada nas casas.
VEJA A LISTA
Substituir a água dos pratos dos vasos de planta por areia;
Deixar a caixa d água tampada;
Manter limpas as piscinas;
Remover do ambiente todo material que possa acumular água, como pneus e garrafas;
Desobstruir calhas, lajes e ralos;
Lavar as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova e jogar as larvas na terra ou no chão seco;
Guardar baldes e garrafas com a boca virada para baixo;
Uso de telas nas janelas.
Devo usar repelente?
A resposta é sim. De acordo com o Ministério da Saúde, o uso é recomendado, sobretudo, em áreas de reconhecida transmissão da dengue.
O produto deve ser aplicado nas áreas expostas do corpo, como braços, pernas e pés. Repelentes para uso no ambiente, como pastilhas e aparelhos elétricos, também são recomendados, já que afastam o mosquito.