sábado, 16 de novembro de 2024
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Brasil passa a Itália e vira a 8ª maior economia do mundo

Nesta terça-feira (4), o Austin Rating atualizou o ranking das maiores economias mundiais e, com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no governo Lula (PT), agora o Brasil…

Nesta terça-feira (4), o Austin Rating atualizou o ranking das maiores economias mundiais e, com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no governo Lula (PT), agora o Brasil é a 8ª maior potência do mundo. O crescimento do PIB foi de 0,8% no primeiro trimestre em relação ao ano interior, o que levou à soma de US$ 2,331 trilhões.

Além de passar a Itália, que teve um PIB de 2,328 trilhões, a economia brasileira ficou em 17° lugar no ranking que aponta os países que mais cresceram no período. Em 2023, o Brasil já havia alcançado a 9ª colocação entre as maiores potências financeiras.

Os Estados Unidos seguem como a maior economia do mundo, com US$ 28,78 trilhões de produção, a frente da China, com US$ 18,53 trilhões e da Alemanha com US$ 4,59 trilhões. No ranking, antes do Brasil, ainda aparecem Japão (US$ 4,11 trilhões), Índia (US$ 3,94 trilhões), Reino Unido (US$ 3,5 trilhões) e França (US$ 3,13 trilhões).

De acordo com a agência, a economia de Israel, que segue com os ataques aos palestinos, teve o maior crescimento no período, com uma expansão de 3,4%. Em seguida, a Turquia aparece em segundo lugar, com crescimento econômico de 2,4%, e em terceiro lugar está a economia de Hong Kong, com expansão de 2,3%.

Alex Agostini, economista-chefe da Austin, afirmou que o crescimento do PIB brasileiro veio dentro das expectativas da agência, que previa uma expansão de 0,7%. Ele mencionou que o desempenho no primeiro trimestre confirma a previsão da Austin para este ano, de alta de 1,9% do PIB. No ranking, Agostini destacou que o Brasil poderia estar em uma posição melhor se não fosse pela questão fiscal.

Mesmo assim, Agostini considera que houve um bom crescimento nos investimentos, mas alerta que isso pode não se sustentar, já que o Banco Central sinalizou a possibilidade de frear a redução dos juros.

O cenário internacional ainda aponta para um crescimento mais moderado, portanto, uma alta de 0,8% é motivo de comemoração. No entanto, ele ressalta que, apesar da expansão, o ritmo ainda é baixo para melhorar significativamente as condições do país.

Entre os países da América-Latina, o Chile aparece na quarta colocação, a melhor posição entre seus pares, com crescimento de 1,9%. A Colômbia, por sua vez, ficou em 12º lugar, com expansão de 1,1%. Em quinto lugar, ficou a China, com expansão de 1,6% no primeiro trimestre deste ano.

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