Em mais uma competição com bom desempenho de seus nadadores, o Brasil fechou nesta segunda-feira a sua participação no Parapan-Pacífico em Cairns, na Austrália, com 35 medalhas conquistadas.
O país teve 15 atletas e faturou 16 de ouro, 13 de prata e seis de bronze. Só Daniel Dias, um dos principais nomes do esporte paralímpico, subiu sete vezes ao pódio, sendo seis no lugar mais alto.
Nesta segunda-feira, no último dia de disputas, aconteceu a prova mais rápida da natação: os 50m livre. Os brasileiros conquistaram seis medalhas, com destaque para Daniel Dias (classe S5) e a potiguar Cecília Araújo (S8), que bateram o recorde das Américas de suas classes.
Daniel Dias bateu o recorde das Américas, com 31s84. A antiga marca, de 31s94, durava desde 2014. Esta foi a sexta medalha dourada do atleta na competição, que venceu ainda os 50 metros borboleta, 100 e 200 metros livre e no revezamento misto 4×50 metros livre 20 pontos. Ele também conquistou a prata com o revezamento 4×100 metros livre 34 pontos.
“A competição foi muito boa. Estou com a sensação de missão cumprida. As marcas foram expressivas e fecham com chave de ouro a temporada internacional. Estou muito feliz com os recordes batidos, que me motivam muito mais para as grandes competições de 2019”, disse Daniel Dias, que ajudou a equipe brasileira a quebrar o recorde das Américas do revezamento 4×50 metros livre no primeiro dia de competição.
Outro destaque desta segunda-feira ficou por conta de Cecília Araújo, que melhorou a própria marca das Américas ao finalizar a prova em 30s89, tempo que lhe rendeu a medalha de prata. A antiga marca era de 31s01, feita na etapa da World Series de Sheffield, na Inglaterra, no mês de junho. O primeiro lugar ficou com a australiana Lakeisha Patterson (30s39).