As mortes causadas por acidentes de moto triplicaram na América nos últimos anos.
Um levantamento feito pelo pela Organização Pan-Americana da Saúde, que representa a Organização Mundial da Saúde no continente, mostrou que o número de ocorrências saltou de 3.209, em 1998, para 10.505, em 2010.
E o Brasil, infelizmente, pode ser considerado um dos grandes responsáveis por isso. É que no ranking das nações com as maiores taxas de mortalidade de motociclistas, nós só perdemos para a Colômbia, que aparece na primeira colocação.
Por aqui, são registradas 2,9 mortes de motociclistas por 100 mil habitantes, índice que só é menor do que o da Colômbia, que contabiliza 3,6 mortes por 100 mil. As principais vítimas são homens entre 25 e 34 anos de idade e, para a Organização ligada à OMS, a ausência de políticas de mobilidade, o aumento da quantidade de veículos por habitante e a acessibilidade das motocicletas são os grandes responsáveis para o aumento do número de mortes.
O estudo apurou que, só em 2010, 5 milhões de pessoas ficaram feridas nos países da América por causa de acidentes relacionados ao trânsito de uma maneira geral. Naquele ano, aconteceram cerca de 150 mil mortes, sendo que 15 em cada 100 vítimas eram motociclistas.