O Brasil fechou a primeira semana da Liga das Nações de Vôlei com vitória. Depois de cair para a Alemanha na estreia e bater o Japão na sequência, a seleção feminina passou nesta quinta-feira pela Sérvia em Barueri, por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 23/25, 25/22, 25/14 e 25/21, em quase duas horas de jogo.
Torneio que substitui o Grand Prix, a Liga das Nações tem 16 seleções na disputa, sendo que a cada semana são formados quatro grupos com quatro times em cada. As cinco melhores equipes deste estágio avançarão à fase final, que já tem garantida a presença da China como país-sede e ocorrerá entre 27 de junho e 1º de julho.
Na segunda semana, entre 22 e 24 de maio, o Brasil vai pegar Turquia, Argentina e República Dominicana, em Ancara. Coreia do Sul, Polônia e Holanda, em Apeldoorn; e China, Estados Unidos e Rússia, em Jiangmen, estão na sequência do calendário brasileiro.
Nesta quinta, Zé Roberto repetiu a escalação que bateu o Japão e entrou em quadra com: Adenízia, Roberta, Tandara, Amanda, Gabi e Ana Beatriz, com Suelen como líbero. Macris, Rosamaria, Drussyla e Monique ainda entraram ao longo da partida, dando sequência aos testes prometidos pelo treinador.
O primeiro set foi o mais equilibrado. As equipes foram trocando pontos sem que ninguém se desgarrasse, até a reta final. Um erro de Gabi permitiu à Sérvia abrir dois pontos, em 21 a 19, mas rapidamente veio o empate. Só que um contra-ataque sérvio no set point definiu a parcial a favor das europeias na cortada de Boskovic.
O Brasil voltou mais esperto e abriu dois pontos logo no início do segundo set, mas, a partir daí, o equilíbrio voltou a reinar. A Sérvia dava inúmeras oportunidades de contragolpe às brasileiras, que não aproveitavam. Até que um bloqueio e um contra-ataque de Amanda deram ao time da casa a chance de fechar.
A partir daí, o Brasil ganhou moral e, mais do que isso, desestabilizou a Sérvia. Na terceira parcial, o time de Zé Roberto disparou logo de cara e contou com os erros adversários para fechar. A situação se repetiu na quarta parcial. Se não abriu a mesma vantagem, a seleção manteve-se com distância confortável o suficiente para administrar os pontos e garantir o triunfo sem maiores sustos.