O bombeiro comunitário João Paulo Floriani, de 44 anos, morreu após ser picado por uma aranha-marrom em Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina. Segundo o Corpo de Bombeiros, ele foi internado no Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, após a picada sofrida em abril, mas não resistiu às complicações. A corporação lamentou a perda e destacou sua atuação desde 2016, quando concluiu o curso de formação.
A aranha-marrom é uma espécie peçonhenta que pode causar uma condição chamada loxoscelismo, com efeitos que vão desde necrose local até problemas sistêmicos graves, como anemia hemolítica e insuficiência renal. “É essencial procurar atendimento médico imediato e nunca aplicar substâncias caseiras na picada”, alertou o biólogo Christian Raboch.
Para evitar acidentes, o especialista orienta que a população mantenha os ambientes limpos, evite o acúmulo de entulhos e use luvas em locais escuros ou com pouca movimentação. Também é recomendado vedar frestas nas casas e, em caso de picada, capturar ou fotografar o animal com segurança para facilitar a identificação durante o atendimento médico.
