domingo, 22 de setembro de 2024
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Bolsonaro terceiriza ofensa para tentar se livrar de ação

’Foi ele’ 1 O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou na Justiça que reproduziu trecho do depoimento de Hans River Rio do Nascimento à Câmara dos Deputados e…

’Foi ele’ 1
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou na Justiça que reproduziu trecho do depoimento de Hans River Rio do Nascimento à Câmara dos Deputados e não ofendeu a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo. Em fevereiro último, o presidente disse em entrevista e aos apoiadores em Brasília que a repórter “queria dar o furo a qualquer preço”.

’Foi ele’ 2
Bolsonaro se baseou em depoimento de Nascimento aos deputados e senadores em uma CPMI. O depoente afirmou que a repórter se insinuou sexualmente em troca de informações que pudessem comprometer o então candidato Bolsonaro, nas eleições de 2018. Nascimento, posteriormente, virou alvo de queixa-crime acusado de mentir sobre o caso.

Deboche
Em vídeo, Bolsonaro citou o caso e, em determinado momento, demonstra achar engraçado a ofensa contra a jornalista. Os apoiadores riram e, depois, a jornalista virou alvo de ofensas nas redes sociais. “As afirmações proferidas pelo requerido (Bolsonaro) no vídeo objeto da presente ação, ao menos até aquele momento, se revestiam de aparente verossimilhança, vez que foram mera reprodução de um depoimento prestado por ocasião de procedimento de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, onde o depoente estava sob o compromisso em dizer a verdade. Ou seja, o Requerido não fez uma acusação contra a Requente, mas apenas repetiu o teor da fala de outra pessoa, esta sim, sob compromisso legal de dizer a verdade. Caso não o tenha feito, é este último quem arcará com as consequências legais dos seus atos; mas não o requerido (Bolsonaro)”, cita a defesa do presidente. Patrícia Campos Mello pede R$ 50 mil por dano moral na Justiça de São Paulo.

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