segunda, 25 de novembro de 2024
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Bolsonaro, o alvo

Depois de alimentar narrativas e inflar, via imprensa velha, mentiras e acusações absurdas, agora a esquerda lula-comunista quer impor ao ex-presidente Jair Bolsonaro a culpa pelo descarte de vacinas, em…

Depois de alimentar narrativas e inflar, via imprensa velha, mentiras e acusações absurdas, agora a esquerda lula-comunista quer impor ao ex-presidente Jair Bolsonaro a culpa pelo descarte de vacinas, em 2022. Absurda e inconsequente, a acusação já foi desmentida pelo Ministério da Saúde. Ocorre que o ex-presidente é o alvo, o tesão de petistas, que não se cansam de acusá-lo de tudo o que imaginam.

E o Quaquá?

Petistas de todos os costados estão se esforçando ao máximo para relativizar o crime de agressão cometido pelo “cumpanheiro” Washingtom Quaquá (PR-RJ) contra o republicano Messias Donato (MT). Para eles, a culpa é da vítima. Quaquá é um santo.

Ficha suja

Quaquá foi condenado pela Justiça, em 2021, a 3,2 anos de prisão em regime aberto por impedir pousos ao fechar a pista do aeroporto municipal durante sua gestão, em Maricá (RJ), em 2013. Ele mandou fechar com caminhões a pista de pouso do aeroporto da cidade, causando a queda de um avião e a morte do instrutor de voo Adelmo Louzada de Souza e do aluno Carlos Alfredo Flores da Cunha. O representante do povo recorre da sentença.

Com nome de santo

Aos poucos, bem aos poucos, surgem detalhes de como o ministro Dias Toffoli (STF) beneficiou, novamente, os irmãos bilionários Wesley e Joesley Batista, donos do grupo J&F, com o perdão de uma multa de R$ 10,3 bilhões por ilegalidades cometidas por eles em empréstimos internacionais, entre 2010 e 2018. O negociador da anulação foi Francisco de Assis, um réu-confesso dos crimes descobertos pelo Ministério Público Federal e apurados pela CPI do BNDES, em 2019.

Quem é?

Francisco de Assis era diretor jurídico da J&F na época dos empréstimos. Primeiro, ele negou tudo. Depois, pressionado e premiado pelos benefícios da delação premiada, contou tudo. Deu detalhes, revelando um esquema que contribuiu com a fortuna dos Batista. Foi com ele que a multa foi aceita e seria paga em parcelas.

A esposa

Um detalhe interessante: a mulher de Toffoli, a advogada Raquel Rangel, é chefe do setor jurídico da J&F. A empresa afirma que ela não atua no processo da multa. Ok!

Como foi isso:

Primeiro – quatro ministros que têm esposas advogando para empresas enroladas com a Justiça votaram pela derrubada da proibição do artigo 148 do Código de Processo Civil, contrário à atuação deles em processos dessas empresas. Isso ocorreu em julho deste ano.
Segundo – Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Luciano Zanin e Toffoli – todos com esposas empregadas em empresas enroladas
Terceiro – Toffoli alegou que Raquel não assina o pedido de cancelamento da multa
Quarto – ele deu a canetada bondosa no último dia de trabalho do STF antes do recesso
Quinto – legalmente, não há como derrubar uma decisão assim, mesmo que monocrática
Sexto – O Brasil não tem mais jeito

O tamanho do absurdo

A bondade de Toffoli com a dupla bilionária rendeu centenas, senão milhares de manifestações na internet. Veja https://acesse.one/a-canetada-do-ministro

Como assim?

A revista The Economist, da Inglaterra, traz reportagem sobre o Brasil, na edição de dezembro, com afirmações de que o país “vive um momento de tranquilidade” em comparação ao período de Jair Bolsonaro na Presidência.

Tudo seria diferente se…

José Serra tivesse vencido as eleições presidenciais de 2010, contra Dilma Rousseff. A hegemonia da esquerda estaria, ao menos, segmentada.

Pergunta do dia

Lula está preparando a volta de Dilma à Presidência em 2026?

FRASE

Do ex-deputado federal Deltan Dallagnol – @deltanmd •, sobre o cancelamento de multa de R$ 10,3 bilhões imposta ao grupo J&F. Ontem, no X-Twitter.

“No Natal do STF, a impunidade é o presente. No Brasil, todos são inocentes até o fim do processo, que acaba anulado ou prescrito pela ação da Justiça. O Brasil é o único país com vítimas, mas sem nenhum ladrão. O que você achou das decisões de Toffoli?”

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