sábado, 23 de novembro de 2024
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Bolsonaro diz que irá à Argentina se Milei ganhar eleição

Candidato de direita à Presidência da Argentina, Javier Milei compartilhou nesta 3ª feira (17.out.2023) um vídeo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarando apoio a ele e dizendo que irá à…

Candidato de direita à Presidência da Argentina, Javier Milei compartilhou nesta 3ª feira (17.out.2023) um vídeo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarando apoio a ele e dizendo que irá à posse do colega, caso ele vença.

“Estou torcendo por você, para você, no próximo dia 22 [de outubro de 2023], ser vitorioso aí na Argentina. Nós realmente sabemos o que é melhor para os nossos países e não podemos continuar com a esquerda, é um apelo que eu faço a todos os argentinos, vamos mudar e mudar para valer com Milei”, diz Bolsonaro, enquanto exibe o livro El Fin de La Inflación (O Fim da Inflação, em tradução para o português), de autoria do argentino.

Ao compartilhar o vídeo no Instagram, Milei agradeceu a mensagem de Bolsonaro. “Muito obrigado, presidente Jair Bolsonaro, por sua mensagem! Viva a liberdade”, escreveu o argentino na legenda.

Enquanto se aproxima do ex-presidente, o economista tece críticas públicas ao atual chefe do Executivo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem chamou de “socialista” com “vocação totalitária”. Em outra ocasião, disse que o petista trabalha para minar sua candidatura.

QUEM É MILEI

Javier Gerardo Milei tem 52 anos, é formado em economia e liderou com 30,4% dos votos a eleição primária de 13 de agosto de 2023 na disputa pela Presidência da Argentina. Ele está à direita no espectro político ideológico, com ideias ultraliberais na economia. Defende fechar o Banco Central do país, acabar com o peso e usar o dólar dos EUA como moeda local.

O candidato concorre à Casa Rosada pela coalizão “La Libertad Avanza” (em português, A Liberdade Avança). Milei se autodefine como “anarcocapitalista” e “libertário” –é contra a interferência do Estado na sociedade e a favor do sistema de livre mercado. Diz que seu programa será uma “motosserra” para cortar gastos públicos. Afirma que o aquecimento global é uma mentira, é a favor da venda de órgãos e defende o sistema de educação não obrigatório e privado.

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