Jair Bolsonaro é o grande vitorioso nas eleições realizadas neste domingo (6), com a conquista de 508 prefeituras, sendo duas de capitais, e mais de mil vereadores eleitos. A escolha do eleitor pela maioria dos indicados pelo ex-presidente e a derrota de velhos caciques da política corrupta são o retrato de um avanço significativo da direita conservadora e o derretimento da esquerda, a partir do PT de lula.
Empenho e dedicação
O resultado das urnas prova, mais uma vez, que o ex-presidente é o maior líder da direita conservadora possivelmente da história do país, com conquistas que o colocam como o único capaz de transferir votos e apoio aos seus indicados. Já lula… o homem dos 60 milhões de votos (né, TSE?), venceu em somente 40 cidades e nenhuma capital.
Até no ABC, lula?
A ida de Guilherme Boulos (Psol) para o segundo turno das eleições paulistanas não pode ser creditado como uma vitória de lula e muito menos do PT. O partido do presidente comunista não fez nada além de indicar a ex-rejeitada Marta Suplicy como vice, e lula não se expôs como previsto por Boulos. E a grande derrota do apedeuta ocorreu mesmo no Grande ABC, em Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema, entre outras cidades, onde a esquerda derreteu fragorosamente.
Apoio a Nunes
Estreante na política, Pablo Marçal (PRTB) bateu na casa dos 1,6 milhões de votos e ficou de fora do segundo turno em São Paulo, sendo superado por Ricardo Nunes (MDB) e Boulos. Ontem mesmo, ele declarou voto no emedebista, condicionando o apoio ao atendimento a projetos que apresentou na campanha.
O Rio e a política das benesses
Longe de ser um político exemplar, Eduardo Paes (PSD) venceu as eleições no Rio de Janeiro (RJ) em primeiro turno com pouco mais de 60% dos votos, basicamente com duas promessas: continuar fazendo vistas grossas ao crime organizado dentro do poder público e posando de malandro esperto – coisas que o eleitor fluminense mistura com samba e cachaça sem nenhum pudor.
Uma surpresa
Enquanto a velha imprensa ignorava e os institutos de pesquisa mentiam ao eleitor curitibano, a jornalista Cristina Graeml (PMB) fez campanha com muito empenho, sem dinheiro do fundão eleitoral e sem tempo de rádio e TV, e conquistou o eleitor. Ela entra para a disputa do segundo turno com o carreirista Eduardo Pimentel (PSD), capacho de Gilberto Kassab.
Para comemorar
A derrota da petista Eliana Honain em Araraquara (SP), com a eleição de Dr. Lapena – apoiado por Bolsonaro – é digna de comemoração com um pastel e uma tubaína bem gelada.
Passando vergonha
Não foi somente José Luiz Datena (PSDB) quem mergulhou na depressão das urnas, com menos de 2% dos votos, tentando ser prefeito de São Paulo. Joyce Hasselmann (Podemos) passou vergonha como candidata a vereadora, com pouco mais de 1.600 votos.
Mulheres em disputa
A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), vai disputar o segundo turno com a ex-deputada Rose Modesto (União). Antes disso, disputarão o apoio de Bolsonaro na capital sul-mato-grossense. A derrota de Beto Pereira (PSDB), terceiro colocado, joga o PSDB do governador Eduardo Riedel no buraco.
A gastança na mira
Kim Kataguiri (União-SP), Evair de Melo (PP-ES), Mario Frias (PL-SP), Marcos Pollon (PL-MS) e o senador Eduardo Girão (Novo-CE) assinam pedidos de informações à Casa Civil e ao Tribunal de Contas da União sobre a farra de lula e janja com o dinheiro público. Só neste ano, o casal real já torrou R$ 720 milhões com os rolês internacionais pagos com nosso dinheiro.
Anote:
Janja torrou ao menos R$ 400 mil em duas viagens que fez a Paris, Nova York e ao Catar, neste ano. Ela não tem cargo público e, oficialmente, não pode representar o Brasil em cerimônias oficiais, como insiste seu marido.
Palácio voador
Para quem gasta irresponsavelmente e não é responsabilidade pelos amigos do TCU nem importunado pelos parças do Poder Judiciário, lula sonha com um avião de R$ 700 milhões.
Lula e os presos – uma boa relação
Se lula e sua gangue se vangloriam de “valorizar” o salário mínimo, que subiu neste ano de R4 1.320 para R$ 1.412, o que dizer da “valorização” do custo de presidiários, que saltou de R$1.657,26 mensais no último ano de Bolsonaro para R$1.909,66 em maio de 2024?
