segunda, 25 de novembro de 2024
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Bolsonaro defende Pazuello e o elogia: tremendo de um gestor

Ao sair de uma loja de motos em Brasília, Bolsonaro afirmou que Pazuello faz um “trabalho excepcional” e que ele é um “tremendo de um gestor”. Ele disse ainda que…

Ao sair de uma loja de motos em Brasília, Bolsonaro afirmou que Pazuello faz um “trabalho excepcional” e que ele é um “tremendo de um gestor”. Ele disse ainda que não é competência do governo levar oxigênio para Manaus.

“Pode investigar o Pazuello, não tem problema nenhum. Não há omissão, ele trabalha de domingo a domingo. Vira a noite. Eu duvido que com outra pessoa [no ministério] teria tido a resposta que ele está dando. Nós, Manaus, Amazonas: mandamos R$ 9 bilhões para lá, não é competência nem atribuição nossa levar oxigênio para lá, [nós] damos os meios”, disse.

A crise na capital do Amazonas eclodiu em 14 de janeiro, quando a falta de oxigênio em hospitais da cidade levou à morte de pacientes com Covid-19. ​O colapso na saúde em Manaus e e as acusações de omissão por parte de Pazuello levaram o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), a determinar a instauração de inquérito para investigar a atuação do ministro no episódio.

O governo foi avisado em 8 de janeiro pela fornecedora do insumo sobre a alta demanda. No documento, a empresa diz que “o imprevisto aumento da demanda ocorrido nos últimos dias agravou consideravelmente a situação de forma abrupta”.

Neste sábado, Bolsonaro respaldou a atuação de seu auxiliar.

“Quando ele [Pazuello] ficou sabendo numa sexta-feira [8 de janeiro] do problema de oxigênio, na segunda [estava] em Manaus. Na terça programou tudo, na quarta começou a chegar oxigênio lá. Com aviões das Forças Aéreas, vindo de balsa. Logo depois ele começou também a transportar o pessoal doente que não tinha leito em Manaus para outras capitais da redondeza, em especial os hospitais universitários. Ele faz tudo que é possível. Agora, uma investigação como essa, a gente não tem nada a temer”.

Na entrevista improvisada em frente à concessionária, o presidente se irritou com uma pergunta feita pela Folha.

O presidente foi questionado por que faltou oxigênio no dia 14 de janeiro, se o governo havia feito tudo o que podia, conforme ele havia dito.

“Ô cara, eu conheço você. As suas perguntas são sempre hipócritas. Hipócritas, têm a tua cara”, respondeu.

“Mas é para o estado que tem que prever isso. Ou você acha que tá faltando band-aid em algum lugar eu tenho que tomar conhecimento, tenho que tomar providência?”

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