quarta, 8 de janeiro de 2025
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Bolsonaro defende cloroquina: vidas poderiam ter sido salvas

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante um evento realizado no Palácio…

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante um evento realizado no Palácio do Planalto na manhã desta segunda-feira (24). De acordo com o chefe de Estado, “mais vidas poderiam ter sido salvas” se o medicamento “não tivesse sido politizado”.

O evento Encontro Brasil Vencendo a Covid-19 não contou com a participação do general Eduardo Pazuello, ministro interino da Saúde, mas reuniu médicos e autoridades de todos os estados que também defendem o uso da droga. Em dado momento da reunião, o presidente admitiu que o tratamento não possui comprovação científica, mas que foi possível observar que “existia uma sinalização” positiva de que se o medicamento fosse “ministrado precocemente, as pessoas tinham mais chances de sobreviver”.

Em julho, Bolsonaro testou positivo para o coronavírus e disse ser a “prova viva” de que o remédio funciona, após realizar tratamento à base da cloroquina. O Palácio do Planalto também registrou um número alto de servidores infectados. Segundo o presidente, ao menos “200 funcionários foram acometidos pela Covid. A maioria usou a hidroxicloroquina e nenhum foi internado”, afirmou.

A primeira-dama, Michele Bolsonaro, também contraiu o vírus, mas já se recuperou. Recentemente, Maria Aparecida Firmo Ferreira, avó de Michelle, morreu em decorrência da doença. De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde (MS), o Brasil registrou mais de 114 mil mortes e apresentou 23 mil novos casos nas últimas 24 horas.

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