sábado, 23 de novembro de 2024
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Boato de massacre em escola mobiliza a polícia em Valparaíso

Um boato disseminado no whatsapp de que estaria havendo um massacre em uma escola de Valparaíso (SP) provocou tumulto e pânico entre pais e alunos e mobilizou as Polícias Civil…

Um boato disseminado no whatsapp de que estaria havendo um massacre em uma escola de Valparaíso (SP) provocou tumulto e pânico entre pais e alunos e mobilizou as Polícias Civil e Militar da cidade, na manhã desta sexta-feira (29).

Até policiais de Guararapes (SP) foram chamados para auxiliar na ocorrência. Com medo, vários pais foram buscar os seus filhos na Escola Estadual Vicente Barbosa. O “massacre”, no entanto, não passou de uma brincadeira de mau gosto.

Tudo começou quando pais de alunos receberam, em um grupo de WhatsApp, a mensagem de áudio de uma mulher pedindo orações porque haveria um massacre na escola. O boato foi disseminado e surgiu, então, a “informação” de que um aluno teria feito outro refém.

As Polícias Civil e Militar foram acionadas e foram até a escola, onde souberam que o suposto aluno agressor teria sido transferido para a Escola Estadual Arlinda Pessoa Morbeck, no mesmo município.

Os policiais se deslocaram até lá e foram informados de que o aluno mencionado nem na escola estava e que não havia nenhuma ocorrência no local.

Mal-entendido
A reportagem do RP10 apurou que, no dia 23 de março, alunos procuraram a direção para dizer que um estudante faria um massacre na escola. Este aluno foi chamado e negou qualquer ameaça de chacina. O Conselho Escolar também foi acionado e a situação foi resolvida. O estudante chegou a passar por um psiquiatra, que não atestou qualquer problema mental no menino.

Contravenção de Tumulto
A direção das escolas deverá registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil por contravenção de tumulto, previsto no artigo 41 da Lei de Contravenções Penais.

A pena para quem provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto é de prisão simples, de 15 dias a 6 meses, ou multa. A Polícia Civil deve investigar o caso para identificar os responsáveis.

Bilhete e pichação em Araçatuba
Em Araçatuba, houve dois casos de suspostos massacres neste mês. O mais recente ocorreu ontem (28), na Escola Estadual Vaniolê Dionysio Marques Pavan, que fica no Planalto. Em uma das salas de aula, uma pichação, de autoria desconhecida, avisava que haveria um ataque no dia 3 de cada mês.

O outro caso foi na Escola Estadual Professora Maria do Carmo Lélis, localizada no bairro Morada dos Nobres. Lá, um bilhete fora afixado no banheiro masculino com o aviso de que haveria um massacre no dia 13 de abril.

Assim como em Araçatuba, o caso de bilhetes ou pichações ameaçadores ocorreu em cidades de vários Estados, mas as ameaças não se concretizaram, o que leva a crer de que se tratam de uma brincadeira de mau gosto dos alunos.

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