O setor da saúde já começou a sofrer os impactos do bloqueio de vias por manifestantes, iniciado na segunda-feira, 31, após a divulgação do resultado das eleições de 2022.
A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) relatou que empresas do setor estão preocupadas com a situação, uma vez que as manifestações estão colocando em risco o transporte de Oxigênio Medicinal, destinado a clínicas e hospitais. Segundo a organização, o produto é utilizado para a manutenção e preservação da vida de pacientes em UTI’s ou CTI’s em estado crítico, ou que estejam sofrendo de crise respiratória. “Faz-se necessária a urgente liberação da circulação sem bloqueios no País para que tanto o oxigênio quanto os demais produtos essenciais à vida do brasileiro sigam chegando ao seu destino”, escreveu em nota a associação.
O Instituto Butantan também relatou que uma carga com ovos para produção de vacinas contra H3N2 está parada próxima a Jundiaí, interior de São Paulo, por conta da paralisação. “Caso os ovos não cheguem ao Instituto até o final da manhã de hoje, o processo de produção pode ser impactado causando um prejuízo na produção de 1 milhão e meio de doses de vacina contra Influenza”, relatou a instituição, que ainda complementou que fornece anualmente 80 milhões de doses de vacina contra a Influenza para o Ministério da Saúde, que são utilizadas na imunização dos brasileiros na contra o vírus da gripe.