sexta, 25 de abril de 2025
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“Bed rotting”: os perigos de fazer atividades do dia a dia na cama

O “bed rotting”, que em tradução literal significa “apodrecimento na cama”, é uma tendência comportamental que ganhou força entre jovens, principalmente da Geração Z, e consiste em passar a maior…

O “bed rotting”, que em tradução literal significa “apodrecimento na cama”, é uma tendência comportamental que ganhou força entre jovens, principalmente da Geração Z, e consiste em passar a maior parte do dia, ou até mesmo o dia inteiro, na cama ou no sofá, realizando atividades cotidianas como trabalhar, estudar, comer e se entreter.

O conceito, que viralizou no TikTok e outras redes sociais, é frequentemente apresentado como uma forma de autocuidado e relaxamento, mas especialistas alertam para seus riscos à saúde física e mental. Diferente do simples hábito de descansar ou dormir por mais tempo, o bed rotting envolve a imobilidade prolongada em um mesmo espaço, muitas vezes com pouca exposição à luz solar e interação social.

Seus praticantes costumam justificar a prática pelo conforto e pela produtividade em home office, mas o comportamento pode levar ao isolamento, problemas posturais e até distúrbios do sono, já que o cérebro passa a associar a cama a múltiplas atividades, dificultando o descanso adequado.

Psicólogos destacam que, embora possa parecer inofensivo, o bed rotting pode mascarar ou agravar condições como depressão, ansiedade e fobia social. “Quando a cama vira o único refúgio, pode ser um sinal de que a pessoa está fugindo de desafios ou emoções difíceis”, explicou a psicóloga Daniela Zimmermann ao Globo. Além disso, a falta de movimento e exposição ao sol pode prejudicar a produção de vitamina D e o equilíbrio do ritmo circadiano, essencial para um sono reparador.

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