quarta, 13 de novembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Bebida energética está sendo investigado em casos de 5 mortes

O energético Monster Energy, que está sendo investigado pela agência Food and Drug Administration (FDA), encarregada de regular alimentos e remédios nos EUA, após a morte de uma menina de…

O energético Monster Energy, que está sendo investigado pela agência Food and Drug Administration (FDA), encarregada de regular alimentos e remédios nos EUA, após a morte de uma menina de 14 anos no país, é vendido também no Brasil.

A menina americana, Anais Fournier, teve um ataque cardíaco depois de beber duas latas da bebida em dezembro de 2011.

O energético é comercializado no Brasil desde abril de 2010, segundo o diretor geral de operações no país, Frederico Aniya. Ao G1, ele afirmou desconhecer casos semelhantes que tenham acontecido no Brasil.

Questionado sobre a qualidade do energético, Aniya disse que a bebida é segura e que segue todas as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “É difícil comentar porque a gente não tem detalhes de como a menina consumiu [a bebida]”, disse. Segundo o diretor, o Monster Energy é vendido em todo território nacional.

Segundo a autópsia do corpo da garota americana, Anais morreu de ataque cardíaco devido à intoxicação por cafeína, afirmam agências internacionais.

A menina possuía um distúrbio que pode ter enfraquecido os vasos sanguíneos, segundo o médico responsável pela autópsia. Os pais da garota, no entanto, consideram que a empresa que produz o energético falhou em não colocar avisos sobre os riscos do consumo da bebida, e estão processando a companhia.

A companhia afirma, entre outras coisas, que bilhões de latas de energéticos de várias marcas são vendidas em todo o mundo há cerca de 25 anos, e que desde que o seu produto foi colocado no mercado, em 2002, não há incidentes deste tipo registrados.

“A empresa monitora as mensagens de consumidores que recebe e não está ciente de nenhuma fatalidade em nenhum lugar que tenha sido causada por seus produtos, e nunca antes foi objeto de algum tipo de ação judicial desta natureza”, disse a Monster Beverage Corporation, na nota.

Notícias relacionadas