Um recém-nascido ganhou o título de “maior bebê do Amazonas” depois de vir ao mundo com 7,328 kg, na tarde de ontem. A mãe do menino, registrado como Angerson, descobriu que o filho tinha um tamanho maior que a média em sua última consulta antes de dar à luz, na última terça (17), quando estava com 40 semanas de gestação.
O tamanho do bebê obrigou a encaminhá-la para uma cesárea pela equipe médica do Hospital Padre Colombo, em Parintins, a 370 km de Manaus. Na avaliação feita logo após o parto, o menino não apresentou qualquer problema de saúde.
Cleidiane Santos dos Santos, 27, moradora da cidade no interior do estado, tem mais cinco filhos. Ela diz que foi surpreendida pelo tamanho do recém-nascido, mas que se tranquilizou ao saber que ele estava bem.
“Eu não esperava essa surpresa, eu pensei que seriam quatro quilos, mas veio sete quilos. Quero agradecer à equipe do Hospital Padre Colombo, que está me dando forças e me tratando muito bem, desde quando eu entrei aqui, se não fossem eles, eu não sei o que que seria de mim. Então eu agradeço cada um”, disse a mãe em depoimento à Secretaria Estadual de Saúde.
A obstetra que liderou a cesariana, Artemisia Pessoa, contou que Cleidiane chegou ao hospital depois de já ter apresentado alguns problemas de saúde durante o pré-natal. Ao fazer um ultrassom, a equipe atestou que Angerson era um bebê GIG (Grande Para a Idade Gestacional), o que provocou uma mudança no plano de parto para se adaptar ao tamanho da criança.
“Ele está recebendo uma assistência intensiva da equipe de neonatologia, que está responsável pelos cuidados. A gente só tem alegria, satisfação e gratidão por ter dado tudo certo nesse caso, nessa situação de risco, uma situação rara que também acabou surpreendendo a gente, porque a gente estava imaginando até um bebê em torno de seis quilos, pela ultrassonografia, mas ele ainda superou essa expectativa” contou a profissional também em entrevista ao órgão.
A Secretaria Estadual de Saúde afirmou em nota sobre o parto que Angerson é “o maior bebê” já registrado nos hospitais do Amazonas, mas não deu detalhes sobre a fonte da informação.