O bebê que teve o braço mordido e depois fraturado na semana passada, passa por exame de raio-X na Upa (Unidade de Pronto Atendimento).
A mãe do menino, de 1 ano, Juliana Rodrigues de Souza, de 33 anos, conta que a criança deve ficar com o braço engessado por mais de 25 dias. Hoje, a mãe retorna à Upa para pegar a ficha médica do filho para levar ao advogado.
“Ele fez o exame e o médico que o atendeu não quis mexer no gesso colocado com medo que pudesse sair do lugar. Agora ele fica com o gesso e a tala até o dia 9, quando terá um retorno na Santa Casa com um médico ortopedista”.
Juliana também esteve na Prefeitura para dar explicações sobre o filho. “Me fizeram bastante perguntas, como se eu tinha algum problema com alguém lá na creche. Como minha irmã também trabalhou lá, perguntaram se ela teve algum problemas também”.
O CASO
Em 6 de novembro, Juliana, registrou um boletim de ocorrência por uma possível mordida que ele sofreu de uma funcionária do Cemei Maria Lygia Bertoncini Leite, no bairro CDHU, onde é atendido. Agora, a mãe alega que o menino apareceu em casa, na última sexta-feira, com o braço fraturado. Depois dos dois problemas, ela perdeu a confiança e não consegue levar mais o menino para a escola. Ela solicitou a transferência, que sairá para 2015.
A Secretaria da Educação informou que irá analisar as imagens das câmeras de segurança e apurar o que pode ter acontecido, porém, afirma que o fato não pode ser generalizado quando se trata de uma rede de ensino com quase 7 mil alunos atendidos nas 16 unidades de Educação Infantil e 12 de Ensino Fundamental.
Isabela Jardinetti
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