Inflação em 12 meses iniciará 2016 em forte queda.
A previsão foi anunciada pelo presidente do Banco Central em audiência no Senado.
Alexandre Tombini disse que a inflação neste ano foi influenciada pelo realinhamento de preços internos em relação aos externos, e dos administrados em relação aos livres.
Ele citou, como exemplo de alinhamento de preços administrados, o aumento de quase 50% da energia elétrica no primeiro semestre.
Tombini disse ainda que o processo de ajuste da economia, com corte de gastos, proposta de aumento de tributos e a elevação de juros, “contribuirá para uma dinâmica mais favorável da inflação.
Para tentar trazer a inflação para a meta, o BC elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes seguidas. A meta de inflação é 4,5%, com limite superior em 6,5%.
O BC já admitiu, porém, que vai estourar a meta este ano, ficando em torno de 9%, mas promete cumprir o objetivo em 2016.