Os brasileiros mais pobres voltaram a sentir no bolso o peso da inflação.
Em setembro, o custo de vida da população de baixa renda aumentou 0,48 por cento.
A pesquisa foi feita pela Fundação Getúlio Vargas com base nos produtos e serviços essenciais e mais consumidos pelas famílias mais pobres.
No mês passado, houve avanço em todas as classes de despesas. Ou seja, os gastos com: habitação, transporte, comunicação, saúde, alimentação, vestuário e educação aumentaram.
O grande vilão da alta do custo de vida foi a batata, que ficou 11 por cento mais cara. Seguida pelo bujão de gás, com aumento de oito por cento, a passagem de ônibus, a refeição fora de casa e a conta de luz.
A boa notícia é que, por exemplo, cenoura, tomate e cebola ficaram pelo menos 10 por cento mais baratos e impediram uma inflação ainda maior.
De um ano pra cá, o custo de vida das famílias mais pobres já disparou 10,4 por cent