“Proibido Roubar. Se Roubar vai morrer. Não é para 1, nem para 2. É para Geral.”
A mensagem colocada nas faixas, estendidas sem o menor pudor em plena luz do dia, dava um recado bem claro para quem pretendia roubar nas imediações da Praça Seca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A imagem divulgada pelo site do jornal Extra, por exemplo, foi feita por um leitor na Rua Barão, mas havia outras.
Ao jornal, a Polícia Civil informou apenas que estão apurando “o conflito entre criminosos da milícia e integrantes do tráfico que atuam nas comunidades da região”, o que não explica absolutamente nada. Por quê?
Porque os milicianos não gostam de assaltos, porque exigem dinheiro do comércio para garantir segurança. E os traficantes não gostam de assaltos, porque atraem polícia para um ambiente que deveria ser de “negócios”, no caso a venda de drogas. Daí, se a Polícia Civil não sabe quem está no controle do poder paralelo na Praça Seca, é gravíssimo. Se a Polícia Civil sabe e não quer divulgar, é pior ainda. A delegacia responsável é a de Campinho, a 28ª DP.
No fim da tarde de ontem, policiais militares do 18º BPM, de Jacarepaguá, foram até a região e retiraram as faixas.