quarta, 20 de novembro de 2024
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Bancos financiam IPVA, IPTU e outras contas

As instituições financeiras estão disponibilizando linhas de crédito especiais para os clientes pagarem as despesas de início de ano como IPVA, IPTU, mensalidade e material escolar, entre outras. Antes de…

As instituições financeiras estão disponibilizando linhas de crédito especiais para os clientes pagarem as despesas de início de ano como IPVA, IPTU, mensalidade e material escolar, entre outras. Antes de contratar o serviço, é interessante observar se as condições compensam.

No Banco do Brasil, por exemplo, o BB Crediário possibilita que o dinheiro emprestado seja usado para o pagamento de uma série de compromissos, entre eles IPVA, seguro DPVAT, licenciamento, multas e transferência, quando se trata de veículo. O cliente do banco pode ter acesso ao crédito nos terminais de auto-atendimento ou pela internet. A taxa de juros varia de 2,25% a 2,95% ao mês, dependendo do valor, que pode oscilar entre R$ 70 a R$ 20 mil. O prazo de pagamento vai de dois a 60 meses.

No Bradesco, o cliente pode escolher a data de vencimento da primeira parcela para até 59 dias após a contratação da operação. As linhas têm prazo de até 40 meses, com prestação mínima de R$ 20. No caso do IPVA, pode-se incluir o licenciamento do veículo e as multas do período. As taxas variam de 3% a 3,99% ao mês.

O Grupo Santander Brasil também oferece opções de crédito para o pagamento das despesas de início de ano. Nos empréstimos com prazo de até um ano, o Banco Real oferece o Real Parcelado, que divide o valor do cheque emitido em até 12 meses, com taxa a partir de 4,5% ao mês. O valor máximo do parcelamento é de R$ 8 mil.

Outra opção, tanto para Real como para Santander é o Crédito Pessoal, com taxa a partir de 2,19% ao mês e prazo de até 48 meses. A liberação de empréstimo está sujeita à aprovação, mediante análise da situação cadastral e de crédito do cliente. O Santander também oferece o SuperSimples, linha de crédito com parcelas fixas durante todo o financiamento. O valor mínimo de contratação é R$ 1 mil. Para cada R$ 1 mil que tomar emprestado, o cliente paga uma parcela de R$ 50.

No HSBC, segundo a assessoria de imprensa do banco, o cliente tem acesso ao crédito parcelado, que pode ser utilizado para diversos fins. Não é necessário explicar como o dinheiro será utilizado. A taxa de juros varia de 2,29% a 7,33% ao mês e o pagamento pode ser feito em até 24 vezes. A primeira parcela pode ser paga depois de 45 dias da contratação do serviço. O valor do crédito a ser liberado varia de acordo com a renda do cliente e é estabelecido no momento da abertura da conta.

No Banco Nossa Caixa, aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem optar pelo crédito consignado. Os juros variam de 0,85% a 2,02% ao mês. O prazo de pagamento varia de dois a 60 meses. O valor máximo do empréstimo depende da renda e do prazo de pagamento.

Outra opção, para correntistas, é o financiamento de até R$ 10 mil. As taxas variam a partir de 4,41% ao mês e o prazo é de até 36 meses. Servidores públicos estaduais, municipais e funcionários de empresas podem buscar o crédito pessoal consignado. O valor máximo do crédito é determinado de acordo com a renda. As taxas são a partir de 1,55% ao mês e o prazo é de até 96 meses. A Caixa Econômica Federal tem uma série de linhas de crédito para quem precisa de um dinheiro extra para as contas de início de ano. Uma delas é o CDC, que tem taxas de juros entre 3,40% e 4,39%, de acordo com a modalidade de empréstimo. O prazo de pagamento é de até 36 meses.

O limite a ser emprestado varia de acordo com a análise do cadastro e renda do cliente. Outra opção é o crédito pessoal. No caso de beneficiários do INSS, servidores públicos e empregados de empresas privadas que firmem convênio, os juros são partir de 0,85% e o pagamento pode ser feito por meio de desconto em folha.

Outra opção, disponível apenas na Caixa, é o penhor, cujos juros variam de 1,70% a 2,09%. O prazo vai de um dia a 180 dias, usualmente os contratos são renováveis a cada 30 dias. São necessários os documentos pessoais, comprovante de residência atualizado, além das peças em ouro e ouro e diamante. O Itaú foi procurado pela reportagem do Diário para falar sobre o assunto, mas o banco não forneceu as informações.

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