Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda esperam que o déficit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) termine este ano em R$ 104 bilhões ante os R$ 100,450 bilhões previstos anteriormente.
A projeção consta da quinta edição da pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em informações de 30 bancos. O estudo foi divulgado hoje (19), em Brasília. Para 2017, a estimativa de déficit caiu de R$ 103,514 bilhões para R$ 92,080 bilhões.
A projeção para a arrecadação federal este ano diminuiu de R$ 1,278 trilhão para R$ 1,274 trilhão. Para 2017, a estimativa foi reduzida de R$ 1,377 trilhão para R$ 1,369 trilhão.
Para a receita líquida do Governo Central, a estimativa é que caia de R$ 1,093 trilhão este ano para R$ 1,090 trilhão e aumente de R$ 1,159 trilhão para R$ 1,166 trilhão em 2017.
Para as despesas, a expectativa é de elevação de R$ 1,194 trilhão para R$ 1,2 trilhão este ano, e caia de R$ 1,279 trilhão para R$ 1,266 trilhão no ano que vem.
A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do Governo Central, que, na avaliação das instituições financeiras, deve passar de 74,35% do Produto Interno Bruto (PIB) para 74% este ano. Para 2017, a estimativa mudou de 80% para 79,68% do PIB, a soma de todas as riquezas produzidas pelo país.