sábado, 23 de novembro de 2024
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Bala perdida em suposto confronto mata mãe de seis filhos

Uma mulher de 31 anos, mãe de seis filhos, foi morta após ser atingida na cabeça por um tiro durante um suposto confronto entre policiais militares e criminosos no bairro…

Uma mulher de 31 anos, mãe de seis filhos, foi morta após ser atingida na cabeça por um tiro durante um suposto confronto entre policiais militares e criminosos no bairro do Bom Retiro, zona noroeste de Santos, no litoral paulista. Nas redes sociais, familiares e amigos afirmam que não houve confronto e que o disparo teria sido efetuado por um PM de moto. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, foi instaurado um inquérito policial militar para apurar o caso.

Edneia Fernandes foi baleada por volta das 18h da última quarta-feira (27/3) na praça José Lamacchia. Ela foi levada para a UPA Zona Noroeste e, depois, transferida para a Santa Casa, mas não resistiu. O óbito foi confirmado na noite dessa quinta-feira (28/3).

A SSP afirma que a troca de tiros teria começado após dois homens passarem pelo local de moto em alta velocidade e ignorarem uma ordem de parada dada pelos policiais. Os suspeitos teriam ainda atirado cinco vezes contra os agentes, que teriam revidado.

Segundo o relato da pasta, os suspeitos teriam conseguido fugir, abandonando a moto e correndo em direção a um beco localizado na praça.

A moto que teria sido usada pela dupla foi apreendida. Os fatos foram registrados na CPJ de Santos.

Embora a morte de Edneia Fernandes tenha ocorrido durante um suposto confronto entre policiais e criminosos, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) não confirmou se ela pode ser considerada a 56ª vítima da Operação Verão — nesse caso, ela seria a primeira mulher a morrer durante a operação.

Questionada expressamente sobre se Edneia é a 56ª morta, a SSP apenas informou que ela foi atingida durante uma perseguição da PM a dois homens em uma moto. “Todas as circunstâncias relativas aos fatos são rigorosamente investigadas pelo 5º DP de Santos e pela Polícia Militar, que instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM)”, disse a pasta.

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