Uma babá de 40 anos e o namorado dela, de 42, foram denunciados pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por estupro de vulnerável cometido contra uma criança de cinco anos em Imbituva, nos Campos Gerais do Paraná. Eles também vão responder por pedofilia.
Conforme as investigações, os abusos aconteceram entre outubro do ano passado e fevereiro deste ano.
O caso foi levado à Polícia Civil por meio de denúncia dos pais da vítima.
A babá e o namorado estão presos preventivamente. Até a publicação desta reportagem, o nome deles não havia sido divulgados e, por isso, o g1 não conseguiu localizar a defesa.
O caso chegou à polícia após a família da criança, que contratava a babá, denunciar os abusos. O casal está preso preventivamente.
De acordo com a polícia, a criança passa por atendimento psicológico.
Relembre o caso
A Polícia Civil informa que ouviu testemunhas, os investigados, e principalmente realizou uma “minuciosa” perícia nos telefones dos suspeitos.
O delegado responsável pelo caso, Thiago Andrade, afirma que foram inclusive recuperados arquivos apagados dos aparelhos.
“O namorado da babá apagou muitas mensagens, fotos e vídeos. Porém, foi possível perceber que ele recebia constantemente as fotos e vídeos que a babá fazia da criança”, disse.
De acordo com a polícia, mensagens obtidas pela polícia comprovam que a babá ameaçava a criança caso denunciasse os abusos.
Segundo as investigações, os crimes começaram a ser cometidos ainda na casa da família onde a babá trabalhava. Depois, ela alugou um imóvel, segundo a polícia, já com a intenção de intensificar os abusos.
A funcionária ficava com a criança nesse apartamento, que também era frequentado pelo namorado. De acordo com o delegado, os abusos eram “constantes e rotineiros”.
A polícia afirma que a babá confessou as práticas, mas inicialmente disse que agia sob ameaça do namorado. Porém, as investigações comprovaram que a funcionária agiu de forma livre e consciente.
O homem também é suspeito de cometer outros abusos. Um segundo inquérito foi aberto para apurar a suspeita de que uma criança de nove anos tenha sido vítima dele em Teixeira Soares.