As investigações em torno do avião de Neymar, que foi bloqueado por determinação da 7ª Justiça Federal, levaram a mais uma polêmica. De acordo com a coluna “Panorama Esportivo”, do diário “O Globo”, o jatinho seria pertencente à SFG Aircraft, empresa norte-americana que é investigada pelo Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA) por um contrato simulado feito com uma operadora aérea do estado.
Fabricado pela Embraer, o avião seria um arrendamento operacional entre a SFG e a operadora Voar (Cooperativa de Usuários de Aeronaves em Regime de Propriedade Compartilhada). Porém, a certidão da propriedade do avião não teria nem o nome de Neymar, de suas empresas ou de seus pais, o que é visto por fontes da Receita Federal como um artifício para sonegar impostos.
– A aeronave foi objeto de arrolamento no processo judicial (ação cautelar fiscal) em trâmite na 7ª Vara Federal de Santos. As informações constantes no arrolamento sobre a aeronave são muito superficiais. Existe também informação da Neymar Sport e Marketing S/S Ltda. – ME, por intermédio de seus advogados, de que o referida aeronave, objeto de leasing com o First Bank, já foi vendida. A procuradoria requereu expressamente a indisponibilidade da aeronave – disse um procurador da Fazenda.
Documentos mostram que o jatinho faz parte do vínculo entre a SFG e a Voar desde dezembro de 2011. A primeira vez que Neymar posou em frente ao seu jatinho foi quatro anos depois, quando já apareciam as iniciais NJR.
Em nota, a assessoria do craque declarou que “o atleta Neymar Jr. e as empresas NR Sports e N&N Consultoria repudiam o vazamento das informações contidas em processo sigiloso e reforçam a posição, já defendida publicamente, de que recolheram devidamente os impostos. Informam ainda, que o seu patrimônio será mantido, preservado e incrementado até a solução definitiva do caso”.